Tutorial de Mixagem Reggae

Postado por Danilo Gustavo em jan 25, 2013 em Blog | 5 comentários


Tutorial de Mixagem Reggae

A partir de hoje, vamos ver mixagens para outros estilos, como Dance, Hip Hop, Country, Blues, Reggae, Rock e outros.
Para iniciar, vou disponibilizar um tutorial com 2 horas de duração em que explico tudo sobre a mixagem de reggae.
Um dos ícones desse estilo é nada mais nada menos que Bob Marley. Mesmo que você não goste de reggae, duvido muito que não tenha escutado alguma música dele.
Antes de começar a falar sobre o tutorial, quero agradeço ao Paul Wagorn por nos disponibilizar uma de suas músicas para esse trabalho.
Bom, nessa mixagem você vai aprender a característica do som de cada instrumento “equalização” e como posicioná-los na mix “panorama”.
Além disso, vamos falar sobre compressor, reverb, efeitos e automação.
O tutorial vai ficar disponível online, e você poderá acessá-lo a qualquer momento.
Também vou deixar disponível o projeto aberto de minha mixagem, com todos os plug-ins usados, assim você vai poder acompanhar o vídeo.
Confira a música mixada:
Resumindo, você vai aprender:
- característica do som de cada instrumento “equalização”;
- panorama;
- compressor;
- reverb;
- efeitos;
- automação;
- projeto aberto com todos os plug-ins;
- e outros truques que passarei para serem usados no estilo musical.
O vídeo tem 2 horas de duração e estará disponível a partir do dia 06/02. O valor para acessá-lo é de apenas R$ 70,00 em pagamento único (sem mensalidade).
Quem já é membro VIP e está ativo vai ter 50% de desconto. Se você é membro VIP entre em contato por e-mail contato@artsomstudio.com.br.
Então, se você curte o estilo Reggae e gostaria de se aperfeiçoar ainda mais, não perca tempo e clique no botão abaixo para ter acesso ao vídeo.

Estou Lendo - FELICIDADE - Diálogos sobre o bem-estar na civilização


Os personagens são bem brasileiros e contemporâneos: uma jornalista estudiosa de ética clássica, um economista liberal, um roteirista de documentários que abandonou o marxismo pela filosofia analítica e um erudito desempregado. Em Felicidade, eles se encontram periodicamente para discutir um tema por eles determinado. Nessas reuniões, um deles faz uma breve exposição inicial seguida de um debate. 
A forma do novo livro de Eduardo Giannetti casa-se perfeitamente aos propósitos do autor. Não se trata de defender um ponto de vista, mas de colocar determinadas questões em relevo - questões fundamentais, mas freqüentemente esquecidas pelos cadernos de economia.
O fio condutor é o Iluminismo - e suas promessas de felicidade -, que traria o progresso nas ciências e nas artes, permitindo aos homens exercer um amplo domínio sobre a natureza. Poderíamos, guiados pelo conhecimento, calcular com precisão os meios necessários para evitar a dor e alcançar o prazer. A razão iluminista nos permitiria aperfeiçoar nossa própria natureza. Dentro de pouco tempo, viveríamos num mundo mais justo, orientado por acordos racionais, gozando os benefícios de uma paz perpétua.
Vieram a ciência e a técnica, mas não veio a felicidade. O mundo nunca foi tão injusto, e a paz nunca esteve mais distante do que hoje. Os personagens de Felicidade querem saber por quê. 
Para discutir esses temas, Giannetti faz uso de uma bibliografia variada e extensa, transposta na forma de um diálogo leve e fluente. Assim como os demais livros do autor, Felicidade é uma obra que transita nos limites entre o discurso econômico e a reflexão filosófica, sem fazer uso do jargão técnico de nenhum dos dois domínios.

'Quem não pode falar escreve'


Para autor de Capão Pecado, as recentes chacinas levam ao limite a situação na periferia paulista: ‘Esse não é o mesmo País que anunciam na televisão’


Ferréz - O Estado de S.Paulo
Nascido e criado na zona sul, quando pequeno dizia que queria ser engenheiro; o pai achava a profissão bonita, o filho mal conseguiu terminar o segundo colegial, tinha que ajudar nas despesas de casa. Namorou com a mesma menina por dois anos, mas ela não viu futuro – a casa dos pais dele, de dois cômodos, não dava pra subir laje. Somente seis meses depois de terminar o curso, Marcos conseguiu emprego numa contabilidade.
Chão ensanguentado em bar do Campo Limpo, palco da primeira chacina do ano - JB Neto/Estadão
JB Neto/Estadão
Chão ensanguentado em bar do Campo Limpo, palco da primeira chacina do ano
Depois de trabalhar por 23 anos como empregada doméstica a tia de Marcos havia comprado um carro, e graças a Marcos ia deixar de pegar ônibus toda sexta para voltar do serviço, onde passava toda a semana limpando a casa e cozinhando. Marcos seria seu motorista. Em contrapartida, pagou o curso para o sobrinho, e deixava o carro a semana toda com ele. Os vizinhos comentavam que o rapaz, agora andando de social e com o carro, teria um futuro na vida, que finalmente alguém daquela comunidade havia vencido.
Marcos parou naquela sexta-feira no mercadinho. Sempre sorridente, cumprimentou todos e foi comprar uma cera. Deixaria o carro brilhando como a tia gostava, para ir buscá-la.
Entrou no carro com o pacote, ligou na Antena 1, sua rádio preferida, as músicas o deixavam calmo no intenso trânsito. Colocou o cinto de segurança e viu a viatura da Polícia Militar parar. Logo foi pego pelo colarinho e arrastado para fora do carro. Tentou falar, mas a voz do policial militar sobrepôs a sua.
– Ladrão de carro filho da puta.
– O carro é da minha tia –, tentava falar enquanto outro policial jogou ele atrás do carro e pisou em sua cabeça. Marcos olhava para o sapato, estilo social que nem o seu, algo pensado no novo uniforme da PM para dar aspecto de menos hostilidade, como antes tinha a antiga farda e o coturno. Polícia comunitária, um termo bonito, mas o sapato estava na cabeça de Marcos, a mão direita na água suja que descia pelo canto do calçada.
A mãe de Marcos vendo a cena chegou perto e convenceu os policiais, explicando a origem do carro. Marcos se levantou, a cabeça suja de terra, os olhares dos vizinhos. Não teve ódio, nem sequer ficou revoltado. Chegou no seu barraco, olhou para a camisa toda suja, uma das três que tinha para ir trabalhar, ajoelhou em frente à estátua de Nossa Senhora Aparecida e agradeceu por estar vivo.
Três horas depois disso, 15 homens estavam sendo revistados num bar no Jardim Rosana. Os policiais chegaram de repente, miraram os revólveres, nem o dono do bar escapou da revista. Terminaram o enquadro, entraram nas viaturas e disseram:
– Boa noite, fiquem com Deus.
As conversas foram retomadas no bar, um deles falava sobre os ganhadores da Mega Sena, outro falou que ia tomar a saideira, a patroa em casa já devia estar nervosa, um que voltava do banheiro ria dos que haviam sido abordados, dessa ele tinha escapado.
Os minutos se passaram, mais duas cervejas foram pedidas, a conversa agora foi para o Corinthians abalando o Japão. Mais alguns minutos, a rua quieta, só as conversas no bar. Foi quando se fez a matemática perversa, 14 homens encapuzados, olhos arregalados, uma cadeira cai no chão, a vizinha ouve barulhos, deve ser bomba de comemoração. Catorze braços atiram em quem estava dentro do bar, nove são baleados, sete morrem, a conversa acaba. O cheiro de pólvora domina todo o ambiente, o dono do bar se arrasta com um ferimento na perna.
Quando chamei meus amigos no sábado de manhã para encaixotar livros e fazer a pintura na ONG Interferência, não imaginávamos que horas depois estaríamos num cemitério.
O coveiro chega perto do Evandro e diz:
– Você aqui de novo, cara! É a terceira vez que te vejo essa semana.
Evandro fica sem graça, vai comprar uma água, realmente não queria voltar ali, mais um amigo para enterrar.
O muro do lado do bar onde aconteceu a primeira chacina do ano estava pichado. Quem não pode falar escreve. "Unidos venceremos as batalhas da vida". Versos do rapper que acabou de lançar o primeiro CD, depois de muitos anos de batalha, o mesmo rapaz que tem um avô chamado Lino, uma esposa chamada Raiane, um filho chamado Ryan e uma mãe chamada Lilian.
Um verso de esperança de um jovem que não sabia que por estar num bar sua vida estaria atrelada à primeira chacina do ano.
"Nunca desista nem se sinta inferior, seja forte, seja nobre, um guerreiro lutador". Letra do grupo de rap do DJ Lah, também presente no bar, o último lugar em que estaria com vida. A pressão pra fazer algo é grande, nem sempre externa, mas o dono da padaria pergunta se não vamos fazer nada, a mãe de um amigo me para na rua e diz:
– Não somos animais, não somos ratos para morrer assim.
O estudante que tem que voltar para casa após 11 da noite não sabe como vai fazer, a mãe fica acordada todos os dias com medo de o filho não regressar; o cozinheiro do restaurante fino trabalha a noite toda, a mulher pediu para ele dormir por lá para evitar o pior. A conversa saiu do meio comum, um enterro cheio de gente igual, sofredora, onde a conversa principal é como vamos sair de casa de hoje em diante.
Pressionar politicamente parecia ser o caminho, mas tal deputado num atende, tal vereador tá de férias, não se convive com quem toma decisões, estão todos longe daqui, quem mora aqui sabe o tamanho do risco, mas muitos também assistiram O Pianista.
Nunca em minha existência aqui tinha visto tantas pessoas comuns revoltadas, esse não é o mesmo País que anunciam na televisão. O que ninguém pensa é que, infelizmente, isso tem mão dupla, porque quem sai pro crime sai mais violento.
O morador de periferia hoje se sente desamparado, tem sua liberdade estrangulada, cerceada. Sem Sesc, centro cultural ou casa de cultura nas favelas, a antessala de estar de todo mundo é o bar.
O cidadão comum que levanta quando é escuro, que cuida do ensino da elite e não tem uma escola de qualidade para seu filho, que faz a comida deles, cuida de sua segurança, e não tem segurança onde mora, não quer morte – nem de farda nem de bombeta.
A segurança individual está em segundo plano perante a morte sistemática de inocentes. Quem vai gritar se as vítimas forem do crime? Quem vai meter a cara? Foram 24 chacinas, e se só algumas das 80 vítimas têm passagem, a tendência é menosprezar o ocorrido, fica legitimado o ato.
A periferia da década de 1980 teve grandes mudanças. No caso das chacinas, o modus operandi mudou. A periferia, com suas casas na maioria de madeira, tinha pavor dos grupos chamados de pés de pato. Hoje, associam essas ocorrências ao único representante do Estado presente aqui, a Polícia Militar. É proposital, oprimir sensação de terror, está dando certo, as mães cabisbaixas, sete enterros, três da mesma rua, o filho chorando na beira do caixão, o repórter que chama a gente no canto:
– Pô, as pessoas acusam a imprensa, mas quando chego nas chacinas, vou fazer a matéria, a primeira coisa é ser abordado. A polícia pede meus documentos. Cara, depois do que aconteceu com o (André) Caramante (repórter policial da Folha de S. Paulo que teve que sair do País após ser ameaçado por simpatizantes da Rota, a tropa de elite da PM paulista) a gente tá com medo também.
Eu entendo o repórter, de uma chacina para outra, da leste pra sul. Olho sua mochila, calça larga, cara de cansado, na faculdade não falaram que ia ser assim.
A solução agora não é só a investigação, mas a emergência é pela não repetição. A questão policial também é cultural, desde a abordagem até o jeito que tratam a comunidade e, por consequência, são tratados.
Quantas vidas podem ser salvas se procurarmos soluções reais, não tapa-buracos. Ajudaria se o discurso não fosse vago, se a certeza da impunidade não fosse tão presente. Um discurso articulado do secretário de Segurança pode ser o início, real empenho na solução das mortes pode brecar algo que pode tomar proporções irreversíveis.
Saímos do Cemitério Jesuíta, calças largas, bonés, frases das letras de rap na camisa, hoje somos o tema das letras, a canção será mais triste quando for ouvida, e quando íamos cruzar a avenida, mais um enquadro, todo mundo na parede.
Um ônibus para, algumas pessoas que estavam no enterro descem, a polícia teme, o povo avança, um dos rappers está sendo revistado, um menino chega perto do policial, olha pro alto, bem nos seus olhos, o policial nota os olhos úmidos, o menino diz.
– Acabamos de vir do enterro, vocês não respeitam nada?
*FERRÉZ, ESCRITOR E ROTEIRISTA, É AUTOR DE CAPÃO PECADO, MANUAL PRÁTICO DO ÓDIO E NINGUÉM É INOCENTE EM SÃO PAULO (OBJETIVA) E DEUS FOI ALMOÇAR (PLANETA)

T-Bone Burnett, produtor musical de “Jogos Vorazes”

T-Bone Burnett

T-Bone Burnett, produtor musical de “Jogos Vorazes”, elogia Taylor Swift







Em recente entrevista ao E! Online, T-Bone Burnett, produtor musical de Jogos Vorazes, fala um pouco sobre Taylor Swift. Ele comenta que Taylor é uma garota incrível, que está levantando a próxima geração e completa dizendo que precisamos de mais artistas como ela por aí. Também fala que quer muito trabalhar com ela novamente. 
Ouça:






Sinopse do filme 


Num futuro distante, boa parte da população é controlada por um regime totalitário, que relembra esse domínio realizando um evento anual - e mortal - entre os 12 distritos sob sua tutela. Para salvar sua irmã caçula, a jovem Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) se oferece como voluntária para representar seu distrito na competição e acaba contando , com a companhia de Peeta Melark (Josh Hutcherson), desafiando não só o sistema dominante, mas também a força dos outros oponentes.


trailer




 Precisamos da sua ajuda para manter o projeto do ” Busão do Rap”

    Estamos com o ministério com o objetivo em levar a palavra para as periferias, no resgate de jovens, através da palavra na recuperação do ser humano.  Com nosso ônibus do rap cristão, acompanhe as fotos dos eventos pelo nosso facebook ou nosso site.
 facebook.com/radiorapgospel

www.rapcristao.com.br
E por ser um projeto sem fins lucrativos estamos com algumas despesas para manter o projeto.
Como o ônibus estava com 2 anos parado e sem uso o tangue de combustível enferrujou ,temos que trocar o tangue e as mangueiras, por este motivo o ônibus esta com dificuldades para se deslocar.
    Também  precisamos fazer um palco para o ônibus e estamos precisando  comprar um equipamento de som,  pois o som que usamos e emprestado de um parceiro do projeto. Como vocês podem  ajudar em manter este projeto? Na compra de um CD em nossa loja, estamos com o proposito em vender 200 CDs , você comprando um CD vai abençoar este ministério em que vem resgatando vidas.
Nossa Loja para compra o CD

Desde já grato..
Produção Radio Rap Gospel.com



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Porque eu não creio em apóstolos contemporâneos


Há quem defenda que nos dias de hoje Deus tem levantado uma geração apostólica, restaurando “ministérios perdidos” durante séculos através de novos apóstolos, supostamente com os mesmos poderes (e até maiores) que os escolhidos por Jesus na igreja primitiva. Muitos deles chegam a declarar novas revelações extrabíblicas, curas e milagres extraordinários, liberando palavras proféticas e unções especiais, vindas diretamente do “trono de Deus” para a Igreja. Seus seguidores constantemente ouvem o termo “decretos apostólicos”, dos quais afirmam que uma vez proclamados por um apóstolo, há de se cumprir fielmente a palavra profética, pois o apóstolo é a autoridade máxima da igreja, constituído diretamente por Deus com uma unção especial diferenciada dos demais membros.
No site de uma “conferência apostólica” ocorrida há alguns anos, narraram à seguinte declaração de um apóstolo contemporâneo:
“A segunda noite de mover apostólico invadiu os milhares de corações presentes nesta segunda noite de Conferência Apostólica 2006. Com a ministração especial do Apóstolo Cesar Augusto a respeito do “Ser Apostólico”, todos ficaram impactados com mais esta revelação vinda direto do altar do Senhor para seus corações. Ser Apostólico é valorizar a presença de Deus, é ser fiel, é crer que Deus pode transformar, é ter uma unção especial para conquistar o melhor da terra e, por fim, é crer que Deus age hoje em nossas vidas. [...] Todos saíram do Ginásio impactados por esta revelação, saíram todos apostólicos prontos para conquistar o Brasil e o mundo para Jesus.”[1]
Peter Wagner, um defensor do apostolado contemporâneo, define o dom de apóstolo nos dias de hoje da seguinte forma:
“O dom de apóstolo é uma habilidade especial que Deus concede a certos membros do corpo de Cristo, para assumirem e exercerem liderança sobre um certo número de igrejas com uma autoridade extraordinária em assuntos espirituais que é espontaneamente reconhecida e apreciada por estas igrejas. A palavra chave nesta definição é AUTORIDADE, pois isto nos ajuda a evitar um erro muito comum que as pessoas fazem ao confundirem o dom do apóstolo com o dom de missionário.” [2]
Com estas declarações, podemos deduzir logicamente duas coisas: Ou o ministério apostólico contemporâneo é uma realidade na Igreja nos últimos dias, ou estamos diante de uma grande distorção bíblica, na qual precisa ser rejeitada e combatida urgentemente. Se a primeira hipótese estiver correta, então obviamente não devemos questioná-los, além de aceitar como verdade de Deus tudo o que vier dos mesmos. Caso contrário, resta-nos rejeitar totalmente as palavras e as reivindicações proféticas destes apóstolos contemporâneos por serem antibíblicas.
Para ter plena certeza do que se trata, não existe alternativa a não ser partir para a análise bíblica, pois a Palavra de Deus é a nossa única regra de fé e conduta, base normativa absoluta para toda e qualquer doutrina. Portanto, da mesma forma que os bereianos de Atos 17:11 fizeram quando receberam as palavras do Apóstolo Paulo, devemos também analisar esta questão sob a luz das escrituras.
A primeira pergunta que devemos fazer é: existem apóstolos nos dias de hoje? Para chegar à resposta, primeiramente precisamos entender quem foi os apóstolos na igreja primitiva. Para tanto, é necessário verificar o fator etimológico da palavra Apóstolo. Biblicamente, esta palavra significa “enviado, mensageiro, alguém enviado com ordens” (grego = apostolos), é utilizada no Novo Testamento em dois sentidos: 1º – Majoritariamente de forma técnica e restrita aos apóstolos escolhidos diretamente por Cristo; 2ª – Em sentido amplo, para casos de pessoas que foram enviadas para uma obra especial. Neste último, a palavra utilizada provém da correlação verbal do substantivo “apóstolo” e o verbo em grego “enviar” (grego = apostello)[3]. Das 81 vezes que a palavra apóstolo e suas derivações aparecem no texto grego do Novo Testamento, 73 vezes é utilizada no sentido restrito ao grupo seleto dos 12 apóstolos de Cristo, apenas 7 vezes no sentido amplo (Jo 13:16, 2Co 8:23, Gl 1:19, Fl 2:25, At 14:4 e 14, Rm 16:7) e uma vez para Jesus Cristo em Hb 3:1.[4]
Podemos perceber que, em tese qualquer pessoa que é “enviada” para um trabalho missionário é um apóstolo. Porém, os problemas aparecem quando alguém propõe para si a utilização do termo no sentido restrito ao ofício de apóstolo.
Biblicamente, havia duas qualificações específicas para o apostolado no sentido restrito: 1ª – Ser testemunha ocular de Jesus ressurreto (Atos 1:2-3, 1:21-22, 4:33 e 9:1-6; 1Co 9:1 e 15:7-9); 2º – Ter recebido sua comissão apostólica diretamente de Jesus (Mt 10:1-7, Mc. 3:14, Lc 6:13-16, At 1:21-26, Gl 1:1 e  1:11-12 ). Este fato leva-nos a questionar: quem comissionou os apóstolos contemporâneos?
Depois da ressurreição, Jesus apareceu para os apóstolos comissionados por ele próprio e também para várias pessoas, sendo Paulo o último a vê-lo: “Depois foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo. Porque eu sou o menor dos apóstolos…” (1Co 15:7-9). No grego, as palavras “depois de todos” é eschaton de pantwn, que significa literalmente “por último de todos”.[5]
Paulo foi o último apóstolo comissionado por Jesus (At 9:1-6). Posteriormente, não encontramos base bíblica para afirmar que exista uma sucessão ou restauração ministerial de apóstolos. Todas as tentativas para justificar uma suposta restauração do ofício apostólico nos dias de hoje, partiram de interpretações alegóricas, isoladas e equivocadas de textos bíblicos. Na história da igreja, não temos nenhum grande líder utilizando para si o título de apóstolo. Papias e Policarpo, que eram discípulos dos apóstolos e viveram logo após o ministério apostólico, não utilizaram esse título. Nem mesmo grandes teólogos e pregadores da história como Agostinho, Calvino, Lutero, Wesley, Whitefield, Spurgeon – entre tantos outros, utilizaram para si o título de apóstolo.
Os apóstolos tiveram um papel fundamental para o estabelecimento da Igreja. Nesta construção, Jesus foi a pedra angular e o fundamento foi posto pelos apóstolos e profetas, conforme descrito em Efésios 2:19-20: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular”. Esta passagem é o contexto direto de Efésios 4:11“E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres”. Ora, se já temos o alicerce pronto, qual a necessidade de construí-lo novamente? Na verdade não há possibilidade, pois tudo o que vier posteriormente deverá ser estabelecido sobre esta base, conforme alertado pelo apóstolo Paulo: “Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo.” (1Co 3:10-11)
Como fundamento da Igreja, os apóstolos possuíam plena autoridade dada pelo próprio Jesus Cristo para designar suas palavras como Palavra de Deus para a igreja em matéria de fé e prática. Através desta “autoridade apostólica” mediante o Espírito Santo é que temos hoje o que conhecemos como cânon do Novo Testamento, escritos pelos apóstolos ou por pessoas sob supervisão direta. Além disso, faziam parte das credenciais dos apóstolos: operar milagres e sinais extraordinários como curas de surdos, aleijados, cegos, paralíticos, deformidades físicas, ressurreições de mortos etc. (2Co 12:12). Eu creio que Deus opera curas em resposta à orações conforme a vontade soberana d’Ele, porém não creio que as mesmas aconteçam através do comando verbal de novos apóstolos, da mesma forma que era feito pelos apóstolos na igreja primitiva de forma extraordinária.
Outro grande problema que encontramos no título de apóstolo nos dias de hoje é que, automaticamente as pessoas associam o termo aos 12 apóstolos de Jesus. Quem lê o Novo Testamento, identifica a grande autoridade atribuída ao ofício de apóstolo e consequentemente esta autoridade será ligada aos contemporâneos. Quem reivindica o título de apóstolo, biblicamente está tomando para si os mesmos ofícios dos apóstolos comissionados por Jesus, colocando as próprias palavras proferidas ou escritas em pé de igualdade e autoridade dos autores do Novo Testamento. Afinal, os apóstolos tinham autoridade para receber revelações diretas de Deus e escrevê-las para o uso da Igreja. Se admitirmos que existam “novos apóstolos”, devemos assumir que a Bíblia é insuficiente e que as palavras dos contemporâneos são canônicas, o que é absolutamente impossível e antibíblico!
Não podemos deixar de citar o festival de misticismo antibíblico praticado por muitos apóstolos contemporâneos, tais como: atos proféticos, novas unções, revelações extrabíblicas, maniqueísmo, manipulação e coronelização da fé através do conceito “não toqueis nos ungidos”, judaização do evangelho etc. Além disso, o próprio modo de vida deles mostra o oposto dos originais, os apóstolos de Cristo tiveram vida humilde, foram presos, açoitados, humilhados e todos (com exceção de Judas Iscariotes que suicidou-se e João que teve morte natural) morreram martirizados por pregarem o evangelho. Ao contrário disso, os contemporâneos vivem uma vida com patrimônios milionários, conforto e prosperidade financeira. Quando sofrem algum tipo de “perseguição”, as mesmas são decorrentes à contravenções penais com a justiça.
Após esta breve análise, concluo que não há apóstolos hoje! O apostolado contemporâneo é uma distorção bíblica gravíssima que reivindica autoridade extrabíblica, da mesma forma que a sucessão apostólica da Igreja católica romana e os Mórmons. Por isso, devemos rejeitar a “restauração” do ofício apostólico, pois os apóstolos contemporâneos não se encaixam nos padrões bíblicos que validam o apostolado, bem como não existe base bíblica que autorize tal restauração.
 Sola Scriptura!
NOTAS
[2] Citado no ítem reforma apostólica do site Lagoinha.com
[3] Dicionário Bíblico Strong – Léxico Hebr., Aram. e Grego – SBB – 2002, pág. 1214, nº649/652.
[4] Concordância Fiel do Novo Testamento Grego – Português, Editora Fiel, Vol. I, pág. 84
[5] Citado no artigo: Carta ao Apóstolo Juvenal, por Rev. Augustos Nicodemus Lopes.
 fonte: http://www.napec.org

Arqueólogos alegam terem descoberto túmulo de João Batista


Por Dan Martins em 7 de agosto de 2012 


Arqueólogos alegam terem descoberto túmulo de João Batista
Um grupo de arqueólogos da Bulgária alega ter encontrado o túmulo de João Batista, apresentado na Bíblia como um primo de Jesus que o batizou e foi morto por conspiração da esposa de Herodes Antipas, que influenciou sua filha a, literalmente, pedir a cabeça de João.
O túmulo descoberto pelos arqueólogos é um antigo sarcófago de mármore, que está localizado em um mosteiro na ilha de Sveti Ivan (“São João”, na língua local) datado do século 5.
Os restos mortais encontrados no sarcófago são basicamente pedaços de ossos – do crânio, da mão direita, de uma ulna (no antebraço), de uma costela – e um dente. Depois de submeter o material a testes de datação por carbono 14 na Universidade de Oxford, na Inglaterra, os cientistas confirmaram, em nota oficial, que os ossos são mesmo do século 1.
De acordo com informações do site Arca universal, o DNA dos ossos foi analisado nos laboratórios da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, e foi determinado que todos os fragmentos são do mesmo indivíduo, um homem do Oriente Médio.
Por todo o mundo existem vários supostos restos mortais de João Batista. Nessa descoberta, os cientistas descobriram também uma pequena caixa de rocha vulcânica ao lado do sarcófago, contendo inscrições em grego antigo referindo-se ao primo de Jesus.
O texto também menciona um pedido de ajuda a Deus para o “servo Tomás”, que, segundo teorias de estudiosos, seria o encarregado de levar os restos para Sveti Ivan. Outros documentos históricos apontam que os ossos podem ter sido levados para o mosteiro ainda no século 5, quando foi construído.
Redação Gospel+

Descobertas arqueológicas recentes de materiais e manuscritos reforçam narrativas bíblicas

Publicado por Tiago Chagas em 11 de janeiro de 2013 
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Descobertas arqueológicas recentes de materiais e manuscritos reforçam narrativas bíblicas
Duas descobertas arqueológicas movimentaram a comunidade internacional nos últimos dias.
De acordo com informações do site Israel National News, foram encontradas evidências de que uma das narrativas bíblicas, a batalha de Siló, presente no livro de 1 Samuel, quando os filhos de Eli foram mortos e a Arca da Aliança foi levada, realmente aconteceu.
Pesquisadores encontraram fundações, restos de um vaso e cinzas de um incêndio, o que denotaria que uma batalha significativa ocorreu no local.
Houve também a descoberta de manuscritos judeus de mais de mil anos no Afeganistão, está sendo considerada por arqueólogos a mais importante nos últimos cem anos, quando, em 1896, foram descobertos outros manuscritos numa sinagoga egípcia.
Os arqueólogos dimensionaram a importância da descoberta revelando que diversos colecionadores e historiadores europeus fizeram contato manifestando interesse em adquirir os manuscritos.
O departamento de história do governo de Israel teria adquirido 29 desses pergaminhos, por um valor não revelado, informou o site Acontecer Cristiano.
Segundo os cientistas, nos tempos medievais, a região onde foram encontrados havia sido um importante centro cultural e econômico. Para os arqueólogos, a descoberta é a primeira evidência física de que tenha existido uma grande comunidade judaica no antigo Afeganistão. A região hoje é fronteira com o Irã.
Os manuscritos seriam ligados a livros do Antigo Testamento e foram encontrados por fazendeiros numa região que atualmente é reduto do Talibã. Devido às condições de baixa umidade do deserto, o material ficou bem preservado ao longo do tempo.
O conteúdo dos manuscritos não foi revelado por completo, mas conteriam, entre outras coisas, contratos civis escritos em hebraico, aramaico, árabe e persa, além de textos religiosos, como comentários sobre o livro de Isaías.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+



A contribuição da Teologia da Libertação


Sociólogo Michael Löwy realiza análise sobre os 50 anos do movimento cristão progressista no país
 08/01/2013
Gustavo Xavier,
de São Paulo (SP)

fonte: http://www.brasildefato.com.br


Michael Löwy é um sociólogo marxista brasileiro, radicado na França, onde é diretor de pesquisas emérito em ciências sociais do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS). Ele é um dos pesquisadores que vem buscando compreender o movimento da Teologia da Libertação. Sentindo-se impactado pelo que vinha acontecendo com a Igreja brasileira no final dos anos 1970 e, sobretudo, pela participação massiva de cristãos na Revolução Sandinista de 1979, ele começou a escrever sobre marxismo e Teologia da Libertação a partir dos anos 80. Com o material reunido ao longo dos anos, tal como entrevistas e documentos, Löwy escreve o livro Guerra dos deuses – religião e política na América Latina, com a primeira edição em inglês, no ano de 1996, e publicado no Brasil em 2000 pela Editora Vozes. Este livro analisa o campo de forças político-religioso na América Latina desde o final dos anos 50 e foi o ganhador do prêmio Sérgio Buarque de Holanda, na categoria ensaio social. Seguindo a coerência de sua adesão ético-política, Löwy doou o dinheiro do prêmio ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Nesta entrevista ao Brasil de Fato, concedida pela ocasião dos 50 anos da Ação Católica Operária/ Movimento dos Trabalhadores Cristãos (ACO/MTC) no Brasil, ele reflete sobre a trajetória deste movimento como parte do cristianismo da libertação.

    
    A Teologia da Libertação, segundo Michael Löwy
- Foto: Reprodução
Brasil de Fato – Há pontos de contato entre o horizonte de movimentos como a ACO e o projeto socialista? Quais?
Michael Löwy – Movimentos como a Juventude Universitária Católica (JUC), a Juventude Operária Católica (JOC), a ACO, promoveram, em particular nos anos de 1960 e 1970, uma crítica radical do capitalismo, inspirando-se não só em fontes cristãs – desde encíclicas papais até escritos da esquerda católica francesa, como Emmanuel Mounier etc. – mas também em textos de Marx e dos marxistas latino-americanos (teoria da dependência). Entre seu horizonte sociorreligioso, o reino de deus, e o reino da liberdade socialista, existe uma espécie de afinidade eletiva.

Na sua avaliação, quais são as principais contribuições sociais, políticas, ideológicas de movimentos do cristianismo da libertação, entre os quais a ACO? E quais as principais limitações?
O cristianismo da libertação é um vasto movimento social que aparece no Brasil desde o começo dos anos 1960 – bem antes da aparição dos primeiros livros da teologia da libertação. Este movimento inclui setores significativos do clero – padres, freiras, ordens religiosas, bispos – dos movimentos religiosos leigos, como a Ação Católica, a JUC, a JOC, a ACO, das comissões pastorais, como Justiça e Paz, Pastoral da Terra, Pastoral Operária, e das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs). Trata-se de uma ampla e complexa rede que ultrapassa os limites da Igreja como instituição, e que reúne, a partir dos anos 1970, milhões de cristãos que partilham a opção prioritária pelos pobres. Sem a existência deste movimento social, sem o cristianismo da libertação – o que inclui ao mesmo tempo uma prática social emancipadora, novas formas de prática religiosa e uma reflexão espiritual (mais tarde teológica) que corresponde a esta experiência – é impossível entender o conflito entre a Igreja e o regime militar no curso dos anos de 1970, assim como, a partir de 1978, o espetacular surgimento de um novo movimento das classes subalternas, dos trabalhadores da cidade e do campo: o Partido dos Trabalhadores, a Central Única dos Trabalhadores e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Com efeito, uma grande parte dos militantes e quadros dirigentes dessas novas organizações vêm das CEBs e pastorais populares, e é no cristianismo da libertação que se encontra a motivação primeira de seu compromisso social e de sua mística política.
Uma das principais contribuições ideológicas do cristianismo da libertação – objeto de críticas incessantes de parte do Vaticano e das correntes conservadoras da Igreja no Brasil – é a integração, em maior ou menor grau, segundo os casos, de elementos fundamentais do marxismo. Obviamente, existe uma grande diversidade neste terreno, indo desde a desconfiança ou a hostilidade de alguns até a explícita autodefinição de grupos ou indivíduos como “cristãos marxistas” – passando por várias formas de prudente e implícita utilização de alguns aspectos. A grande maioria dos militantes de base do cristianismo da libertação provavelmente nunca ouviu falar em Marx, mas isto não impede que em sua cultura político-religiosa se encontrem, mais ou menos diluídos, temas e conceitos do marxismo. Obviamente se trata de uma integração seletiva: são rejeitados elementos como o ateísmo materialista, e assimilados outros como a crítica do capitalismo – em particular em sua forma dependente, no Brasil e na América Latina – e do poder das classes dominantes, a inevitabilidade do conflito social e a perspectiva da auto-emancipação dos explorados.
A descoberta do marxismo pela esquerda cristã não foi um processo puramente intelectual ou universitário. Seu ponto de partida foi um fato social evidente, uma realidade massiva e brutal no Brasil: a pobreza. O marxismo foi escolhido porque parecia oferecer a explicação mais sistemática, coerente e global das causas desta pobreza e, ao mesmo tempo, uma proposta radical para sua supressão. Para lutar de forma eficaz contra a pobreza, e superar os limites da visão caritativa tradicional da Igreja, era necessário compreender suas causas. Como o resumiu com ironia e humor Dom Helder Câmara: “Enquanto eu pedia às pessoas que ajudassem aos pobres, diziam que eu era um santo. Mas quando fiz a pergunta: ‘porque existe tanta pobreza?’, me chamaram de comunista”.
A principal limitação de alguns – não todos – setores do cristianismo da libertação, sobretudo na hierarquia da Igreja, tem a ver com a dificuldade de aceitar o direito das mulheres a disporem de seu corpo: divórcio, contracepção, aborto.

Em seu ponto de vista, militantes de base marxista podem enriquecer sua militância ao tomar contato com a trajetória destes movimentos cristãos? Como avalia este contato entre militantes marxistas e militantes cristãos?
Em primeiro lugar, é preciso enfatizar que vários destes “militantes cristãos” também são marxistas. A pergunta então seria: o que podem os marxistas ateus ou sem fé religiosa aprender com os militantes do cristianismo da libertação? Acho que em primeiro lugar, uma visão mais dialética da religião, que não pode sempre ser reduzida a um simples “ópio do povo” – coisa que Friederich Engels, Antonio Gramsci, José Carlos Mariátegui e vários outros marxistas haviam entendido muito bem. Também há muito que aprender com o trabalho de base, paciente e obstinado, destes militantes nos bairros populares, buscando a auto-organização e a conscientização dos oprimidos. Finalmente, é enriquecedor o contato com a fé, a dedicação, a entrega, a mística destes militantes cristãos das lutas sociais.

Para o senhor, quais as iniciativas de maior peso da ACO em sua história?
Entre outras, a resistência à ditadura militar e a contribuição à formação da Pastoral Operária, que teve papel decisivo na formação do novo movimento operário brasileiro. Desde 1978, os militantes da ACO estão presentes em sindicatos – como membros ativos e dirigentes sindicais –, em associações de trabalhadores, fundos de greve, sociedades de amigos de bairros, partidos políticos de esquerda.

E qual sua avaliação do papel dos movimentos do cristianismo da libertação, especialmente a ACO, durante a ditadura militar?
Os movimentos ligados ao cristianismo da libertação, entre eles a ACO, tiveram um papel importante na transformação da Igreja brasileira, levando-a, a partir de 1970, a romper com o regime militar – o qual havia apoiado em 1964 – tornando-se sua principal força de oposição.
Muitos militantes cristãos, inclusive padres e religiosos, participaram diretamente de atividades de resistência contra a ditadura, chegando, em alguns casos, a apoiar a resistência armada. Os militantes da ACO trataram de desenvolver correntes sindicais opostas ao regime e dispostas a lutar contra a tirania patronal nas fábricas.

Qual o balanço dos avanços e retrocessos relacionados aos movimentos do cristianismo da libertação até os dias atuais?
Como observamos, os avanços são consideráveis, e levaram à formação do novo movimento operário, camponês e popular no Brasil a partir do fim dos anos de 1970. Mas a partir de 2002, com a institucionalização governamental do Partido dos Trabalhadores e da direção da CUT, uma parte desta militância oriunda do cristianismo da libertação perdeu sua mística, seu horizonte utópico, e acabou enveredando pelos caminhos do pragmatismo político tradicional. Felizmente muitos setores da militância cristã, em particular nas fileiras do MST, mas também outros movimentos sociais ou políticos, preservaram a chama sagrada da luta pela libertação dos explorados e dos oprimidos.

Evangelismo em diadema


Hoje, a partir das 18:00 hrs estarei com Borracha Beat Box  e dtr3s em diadema, junto com os irmãos louvando ao senhor 

Os Verdadeiros E A Produção Musical


Está no ar mais um programa "Os Verdadeiros" e na pauta de hoje está a produção musical com duas entrevistas de peso!
09/01/2013 7:40 por Redação


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A primeira entrevista deste programa é com o cantor e produtor musical Paulo César Baruk, indicado para o Grammy latino em 2012, fala de sua carreira e dá algumas dicas preciosas para aqueles que desejam trabalhar na área ou produzir um CD. 
 
Em seguida um bate papo com o também produtor musical Ronan Barros e ainda um bônus...tem fantasma no estúdio? Descubra assistindo agora!
 
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Participe do programa Os Verdadeiros enviando sua mensagem no Twitter @PortalFeEmJesuse até o próximo!
 
 
Erramos!
 
Perdoem-nos, na edição erramos o nome do produtor musical Ronan Barros no GC (Gerador de caracteres).
Fonte: Fé em Jesus