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Mostrando postagens de julho, 2012

Gustavo Gutiérrez, o pai da teologia da libertação

Ele é um dos teólogos mais importantes do século XX. O dominicano peruano explica por que consagrou sua vida ao reencontro de Deus e dos pobres. A reportagem é de  Martine De Sauto , publicada no jornal  La Croix , 24-03-2012. A tradução é de  Moisés Sbardelotto . Ele avançou um pouco cansado, apoiou na mesa a sua bengala preta que ele nunca abandona, e se sentou. De passagem por  Paris , por ocasião do 50º aniversário do  Comitê Episcopal França-América Latina (Cefal) ,  Gustavo Gutiérrez , considerado o "pai" da  teologia da libertação , já se encontrou com missionários, estudantes e professores do  Institut Catholique de Paris , responsáveis pelo Secours Catholique , parceiro do  CCFD  [Comitê Católico contra a Fome e pelo Desenvolvimento]. Na manhã do dia 24, na sala da casa provincial dos sulpicianos onde ele se hospedava, ele evocou de novo aquela teologia que marcou profundamente a Igreja latino-americana. Falar de si mesmo n...

(Há um ano atrás) Primeira campanha ateísta do Brasil foi lançada em Porto Alegre

em 05/07/11 | Milton Ribeiro e Vivian Virissimo Porto Alegre se tornou na terça-feira (5) a primeira capital brasileira a exibir outdoors de uma campanha de mídia sobre ateísmo. A iniciativa foi da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos e já havia sido recusada no final de 2010 pelas companhias de ônibus de São Paulo, Salvador, Florianópolis e Porto Alegre. Outdoors foram instalados na terça-feira (05/07/2011) em Porto Alegre | Ramiro Furquim/Sul21 A Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA) havia anunciado em 13 de dezembro de 2010 que  alguns ônibus de Porto Alegre ostentariam mensagens ateias , porém, segundo Daniel Sottomaior, a Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP) teria desistido da campanha na última hora. “Fiquei sabendo pela imprensa que a ATP vetara a veiculação dos anúncios. Quando contatei com a Associação, ela primeiro confirmou o veto e depois passou a dizer qua nada ocorrera e que desconhecia o assunto”, afirmou S...

Religião ou Espiritualidade

Há centenas de religiões, cada uma se proclamando portadora da verdade e desqualificando as outras. A espiritualidade é apenas uma, em exercício permanente e sem forma única. A religião possui templos para louvores e adorações. O templo da espiritualidade é o ser, o mundo, o universo. A religião é para os que dormem. A espiritualidade é para os que despertam. A religião é para aqueles que necessitam de um código externo e precisam ser guiados. A espiritualidade é para os que ouvem e praticam o embrião da consciência, a voz interior. A religião é um conjunto de regras e dogmas, não admite questionamentos. A espiritualidade te leva à reflexão, a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo. A religião ameaça, amedronta, impõe e cobra. A espiritualidade procura, desenvolve, liga causas e conseqüência, serenamente. A religião aponta pecados e declara culpas. A espiritualidade aponta a ignorância e toma o sofrimento como ensinamento. A religião rep...

“Peguei ódio pelo rap, mas certo dia Deus me tocou…”, Dimenó-Alvos da Lei

Postado por  Paula Farias  em 29 de junho de 2012 ás 0:45 O Portal Rap Nacional teve a honra de mais uma vez entrevistar um dos grandes rappers do Brasil,  Dimenó- Alvos da Lei . Nessa entrevista exclusiva, Dimenó fala sobre a sua conversão, e abre o coração de maneira nunca vista antes, desabafando sobre várias situações tristes e enganosas da qual já foi vitima ou já presenciou nos bastidores do rap nacional. O rapper ainda anuncia o lançamento do novo disco do Alvos da Lei e disponibiliza uma faixa inédita já como rapper evangélico. Leia a entrevista a seguir, se surpreenda  e deixe seu comentário. DIMENO-Marginal_Padrao.mp3 DIMENO-AVISA.mp3 Portal Rap Nacional: Como aconteceu a sua conversão, faz quanto tempo ? Dimenó:  Bom primeiramente é uma grande satisfação estar novamente somando com o Portal rap nacional. Eu me converti no dia 20 de novembro de 2011. Mas de criança já frequentava a igreja Batista. Com quatro anos...

Se as pedras pudessem falar

“As estátuas andaram”, dizem os nativos da ilha de Páscoa. Os arqueólogos estão tentando descobrir como – e se a história delas é um alerta a um desastre ambiental Em uma noite de inverno no ano passado, José Antonio Tuki, de 30 anos, artista da ilha de Páscoa, faz uma das coisas de que mais gosta: sai de sua casa de um cômodo na costa sudoeste e atravessa a ilha a pé até a praia de Anakena, ao norte. Diz a lenda que os primeiros colonizadores polinésios atracaram suas canoas em Anakena, há mil anos, depois de navegar por mais de 2 mil quilômetros pelo Pacífico. Sob a mesma lua e estrelas, Tuki senta-se na areia e fita as colossais estátuas humanas, os moais, esculpidas séculos atrás em tufo vulcânico para corporificar os espíritos deificados de ancestrais. Galos insones cantam, cães sem dono latem. Tuki é um rapanui, indígena descendente de polinésios residente em Rapa Nui, como os habitantes chamam a ilha de Páscoa; e seus ancestrais esculpiram algumas das centenas de estát...