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QUARTO DE DESPEJO

Esse livro, passado na década de 50, narra a história de Carolina de Jesus, uma favelada que resolve escrever um diário contando como é a realidade da favela brasileira e que sonha em publicá-lo.
Ela é uma catadora de papel que reside na antiga favela do Canindé, onde foi construída a Marginal do Tietê. Juntamente com seus três filhos (João, José Carlos e Vera Eunice) ela presenciou cenas horríveis: brigas em que as mulheres saíam nuas para a rua para não serem espancadas pelo marido, pessoas que zombavam dela porque ela estava catando papel na rua, mas o pior de tudo foi que ela viu a cor da fome, em todos os objetos que ela olhava ela enxergava a cor amarela, um efeito que a fome produzia em seu organismo.
Correu atrás de várias editoras para a publicação do seu livro, até de uma dos Estados Unidos porém, não conseguiu nada. Até que um dia o jornalista Audálio Dantas foi encarregado de escrever uma reportagem sobre a favela do Canindé, chegando lá encontrou Carolina, que lhe falou sobre os seus diários, então ele resolveu publicá-los. Em 1958 foram publicados trechos do diário na Folha da noite, em 1959 o diário foi publicado na revista "O Cruzeiro", e o livro foi publicado em 1960.

Maria Carolina de Jesus

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