Pular para o conteúdo principal

A produção musical evangélica no Brasil – Drª Érica de Campos Vicentini


Drª Érica de Campos Vicentini

Hinologia Cristã
Cantos da Fé Cristã

Em cinco anos de pesquisa, a professora da Faculdade de Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste Dra. Érica de Campos Vicentini alcançou um resultado inédito no campo da Historiografia e Documentação, conseguindo mapear toda a produção musical evangélica em disco de vinil entre 1930 e 1990. No relatório de defesa, assinado pela banca de doutores da Universidade de São Paulo (USP), a tese foi classificada como “temática inovadora cujo produto terá impacto social enquanto referência no segmento religioso”.

As 1.500 páginas de sua tese “A produção musical evangélica no Brasil” foram divididas em três volumes. No banco de dados estão cadastrados 965 álbuns, 9.370 canções e cerca de 6.300 artistas. O trabalho de Vicentini foi orientado pela professora doutora Ana Maria de Almeida Camargo, que dentre outras funções, é membro da Associação dos Arquivistas de São Paulo e do Instituto Fernando Henrique Cardoso.

A idéia desse projeto surgiu na época em que Vicentini iniciou seu mestrado e teve dificuldades de obter material de pesquisa nessa área. “A falta de um banco de dados organizado definitivamente já delineou meu projeto de doutorado que ainda não está acabado,” enfatizou Vicentini.

De acordo com ela, o próximo passo é fazer algumas correções no banco de dados e outras sugeridas pela banca. Em seguida, a doutora buscará parcerias para disponibilizá-lo num site e através de material de divulgação. O projeto de Vicentini continua com a alimentação dos dados a partir do ano de 1990 já com a produção musical em CD e com a criação de um Centro de Memória da Música Evangélica no Brasil.


Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Elias - Um paradigma do Ministério que prepara o caminho para a volta de Cristo.

Luiz Fontes: Introdução Quando estudamos esse personagem místico analisando a realidade contextual que cercava sua vida espiritual, percebemos que somos completamente limitados, pois não temos materiais suficientes que nos ajude a compreender melhor toda realidade da vida de Elias. Somos apresentados a ele primeiramente como Elias, o tesbita (Rs 17: I). Tisbé era uma cidade da região de Gileade, no Oriente Médio antigo. Os estudiosos da Bíblia não hesitam em enfatizar a obscuridade das raízes de Elias. Precisamos entender que o termo tesbita se refere a um nativo de certa cidade de nome Tisbé, ou algo similar. A localização da cidade é desconhecida". Segundo o irmão Charles Swindoll em seu livro Elias um homem de coragem disse que “a cidade de Tisbé é um daqueles lugares que a areia do tempo escondeu completamente”. Embora, não temos muitas informações sobre a vida deste amado servo de DEUS, somos apresentados a ele numa situação de profunda crise espiritual do povo de DEU...

Como Jesus foi crucificado?

por Tiago Jokura Ilustrações: infographic A morte de Jesus - lembrada pela Igreja , na Sexta-Feira da Paixão - teve início bem antes de ele ser pregado na cruz. Primeiro, Jesus foi submetido a um açoitamento, apenas um dos vários castigos que o enfraqueceriam mortalmente. Preso a uma coluna, Jesus teria sido golpeado nas costas com o flagrum, um chicote com várias tiras de couro e com bolinhas de metal ou lascas de ossos nas pontas. Essas pontas penetravam e esfolavam a pele, causando grande hemorragia e atingindo até músculos e ossos. Citada na Bíblia, uma coroa de espinhos colocada em Jesus - provocação dos soldados romanos ao "Rei dos Judeus" - aumentaria a hemorragia. Para ficar mais firme, ela poderia ter sido fixada a paulada, penetrando veias, artérias e nervos espalhados pela cabeça. Os historiadores que estudam a morte de Jesus acreditam que, ao carregar a cruz, ele tenha levado "só" o patibulum - a parte horizontal, com peso de até 27 kg. O mais provável é...

Estou Lendo - História de Israel - John Bright (Resenha)

(7ª edição, revista e ampliada a partir da 4ª edição original – Bright, John. História de Israel. São Paulo: Paulus, 2003) Por: Danilo Moraes A formação de Bright se deu no Union Theological Seminary, local onde atuou posteriormente como professor ensinando línguas bíblicas. Bright cresceu na Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos, e bacharelou-se em 1931. Em seguida Bright foi convidado para participar em uma expedição arqueológica em Tell Beit Mirsim, liderada por William Foxwell Albright, e a partir de então Bright passou a ser fortemente influenciado por Albright. Entre 1931-1935 Bright fez seu mestrado e em 1935 de início ao seu doutorado na Universidade de John Hopkins, onde estudou sob orientação de Albright. Seu doutorado foi concluído somente em 1940, após um período em que Bright precisou se afastar dos estudos por motivos financeiros. Tendo seu doutorado concluído assumiu a cadeira no Union Theological Seminary, onde permaneceu até sua aposentadoria em...