A reportagem que reinventou Lampião

Há exatos 75 anos, a revista carioca A Noite Ilustrada publicou a maior cobertura da imprensa sobre a morte do mais famoso cangaceiro, fato que evidenciava sua importância como notícia e lenda


Gonçalo Junior


Imagem que fez história – A foto das cabeças decepadas de Lampião e seu bando foi estampada nas páginas centrais de A Noite Ilustrada pouco mais de uma semana depois do massacre de Angicos e correu o mundo ao longo do século 20
A capa da edição da quarta-feira 9 de agosto de 1938, da revista A Noite Ilustrada, lançada 11 dias depois do massacre na Fazenda Angicos, município de Piranhas, entre Alagoas e Sergipe, onde morreram Virgulino Ferreira da Silva (1898-1938), o Lampião, Maria Bonita e mais nove pessoas, é emblemática. Em vez de estampar o mais famoso e temido cangaceiro do País, a imagem trazia em destaque outro bandoleiro, Corisco, conhecido pela polícia e pela imprensa como Diabo Louro. A mensagem parecia clara: sem Lampião, o cangaço sobreviveria pelo herdeiro e compadre de seu antigo chefe. Rei morto, rei posto? Não. A legenda explicava que aquela foto havia sido encontrada entre muitas outras em um dos bolsos do famoso criminoso, quando os soldados da “volante” foram saquear seus bolsos, em busca de joias e dinheiro, no momento em que seu corpo jazia, cravado de balas.
Em 28 páginas sobre o massacre, a revista, comandada pelos jornalistas Gil Pereira e Vasco Lima, trazia a primeira grande reportagem sobre o assunto, que se tornou aula e marco do jornalismo na época. Motivo: a publicação tinha conseguido mandar uma equipe – fotógrafo e repórter – do Rio de Janeiro até o local, a dois mil quilômetros de distância, em pouco mais de 24 horas. Ao que parece, foi uma operação de guerra. Tão logo as primeiras notícias da morte de Lampião chegaram às redações do Rio de Janeiro, via telegrama, nenhum jornal ou revista teria se interessado em mandar equipes.
Por mais de dez anos, a grande imprensa acompanhou as muitas caçadas a Lampião, promovidas pela polícia de pelo menos seis estados do Nordeste por onde ele e seu bando circularam e “aterrorizaram” – Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte. A viagem dos jornalistas de A Noite Ilustrada só foi possível porque eles conseguiram embarcar antes do meio-dia em um voo internacional da Pan American, que fazia a rota Miami-Rio de Janeiro-Buenos Aires. As escalas eram feitas em Montes Claros (MG), Barreiras (BA) e Carolina (MA).
Os jornalistas desceram em Barreiras, no cerrado baiano, e de lá cruzaram de carro ou de trem boa parte do território baiano, até chegar à cidade de Piranhas. Na manhã seguinte, eles se depararam com a tropa de 49 homens do tenente João Bezerra na pequena cidade de Pedras, no meio do caminho até Santana do Ipanema, onde ficava o batalhão que realizou a operação militar.
Os enviados se tornaram a primeira equipe de jornalistas a visitar a “gruta” de Angicos, depois do massacre. Acabaram por fazer fotos que se tornaram famosas ao longo dos 75 anos seguintes e foram reproduzidas incontáveis vezes por jornais, revistas e livros sobre o tema. São imagens que chocaram os leitores. Logo na página três, aparecia a cabeça decepada quase em tamanho real da mulher mais famosa do cangaço e um pequeno texto dizia: “Companheira de Lampião, fotografada em Pedra, durante o regresso da ‘volante’ (tropa) do tenente João Bezerra, quando ainda conservava a regularidade dos traços e a serenidade da expressão. Mesmo depois da morte violenta, justificando a alcunha, a cabeça da bandoleira mostra vestígios de tranquila beleza”.

Nas páginas centrais, como pôster de 43 cm x 86 cm, A Noite Ilustrada estampava a foto mais famosa da história do banditismo no Brasil, que se tornou símbolo do grau de selvageria que dominava mocinhos e bandidos nos confins da caatinga brasileira: as cabeças decepadas dos mortos de Angicos, arrumadas na escadaria de uma igreja, identificadas com uma etiqueta ao lado de cada uma. Apareciam, pela ordem de cima para baixo, da esquerda para a direita: Diferente, Desconhecido, Cajarana, Enedina, Caixa de Fósforos, Mergulhão, Elétrico, Luis Pedro, Maria Bonita e, sozinha na parte de baixo, Lampião.
Ao redor, parte dos pertences recolhidos – armas e balas em quantidade, embornais e uma máquina de costura aparentemente da marca Singer. No local do tiroteio, há uma foto que mostra com números e setas como tudo aconteceu: onde estavam os soldados e em que ponto Lampião foi mortalmente atingido, sem ter chance de qualquer reação.
A notícia tinha corrido o Brasil como fogo em pólvora. Todos os grandes jornais destacaram o fato na primeira página. Por 18 anos, Lampião e seu bando atacaram, principalmente, pequenas e miseráveis localidades em que a população vivia sob o chicote e o domínio eleitoreiro das dinastias dos coronéis. A imprensa das regiões Sul e Sudeste sempre se interessou pelo assunto, destacava a crueldade de Lampião e de seus comparsas e o heroísmo da polícia em sua captura. Ficaram famosos nomes como do sargento Odilon Flor que, por oito anos caçou e perseguiu o cangaceiro, e o do tenente Campos de Menezes, que o perseguia desde a década anterior – por diversas vezes, Menezes e seus homens trocaram tiros com Lampião. Mas a glória coube ao desconhecido tenente Bezerra, transformado em herói nacional literalmente da madrugada para o dia.
Não havia qualquer discussão na imprensa sobre as intenções do cangaceiro que eram apenas roubar e saquear a partir de uma índole criminosa natural, como aconteceu depois e o transformou em herói para muitos, por contestar o poder dos coronéis – Lampião seria fruto do inconformismo de um mundo injusto e sem lei. “Ido desta capital de avião, o serviço dos enviados especiais de A Noite Ilustrada ao sertão e à capital de Alagoas trouxe a lume o sensacional acontecimento por todas as suas faces mais empolgantes, acumulando uma sucessão de documentos que se encontram em parte nesta edição”, explicou a revista, em seu editorial. Para seus editores, a publicação havia feito algo extraordinário. Tanto da parte de seus repórteres quanto da polícia, mostrada como heroica. Dizia o título: “O sensacional acontecimento do sertão alagoano”.
Prosseguiram eles, na apresentação. “Releva notar o acervo de fotos feitas no próprio local do combate entre a polícia alagoana e o bando do ‘Rei do Cangaço’, a grota situada na fazenda Angicos, das quais se encontram na última página da revista, e testemunham não apenas a coragem, mas a temeridade dos nossos auxiliares.” No mesmo texto, destacou o pequeno vidro encontrado no corpo de Lampião, cheio de um pó amarelo, que, “verificou-se nesta capital, por experiência feita no laboratório de Pesquisas Científicas da Polícia, ser um veneno poderoso. É também um pormenor de sensível interesse”, porque se sabia, “por informações anteriores”, que era uma prevenção para não cair com vida em mãos das autoridades.

Porta-voz de Vargas

A redação de A Noite Ilustrada funcionava na Praça Mauá, 7, centro do Rio de Janeiro, e onde ficavam redações de jornais e revistas, e emissoras de rádio importantes. Lançada em 1930, a publicação surgira como um marco por sua qualidade de impressão, graças ao moderno sistema de rotogravura. Pertencia ao jornal A Noite, mesmo diário fundado por Irineu Marinho e Geraldo Rocha. A Noite sobrevivera ao longo da década de 1930 sob o duro castigo de ter apoiado o grupo derrotado pela Revolução de 1930.
Na ocasião, sua redação foi saqueada e incendiada e Rocha se refugiou em Minas Gerais. O diário sofreu intervenção do governo. Pressionado, Rocha reconheceu em cartório que tinha dívidas e abriu mão de seus bens para os bancos do governo, inclusive de A Noite. O jornal se tornou, então, uma espécie de órgão a serviço de Vargas e radicalizou seu oficialismo com a decretação do Estado Novo, em novembro de 1937, quando assumiu a mesma postura nazifascista do ditador brasileiro. Essa orientação editorial dava o tom na cobertura do massacre de Angicos e no modo de como a tropa do Exército foi tratada.
“Consciente da enormidade de seus crimes, o cangaceiro não suportava a ideia de expiá-los. Pode suceder, também, que um amor próprio a seu modo lhe fizesse intolerável à possibilidade de vir a ser dominado pelos que considerava inimigos odiosos.” Ou seja, sua decisão era de jamais se deixar prender vivo pela política. Cometeria suicídio antes. “Verificou-se ainda que Lampião foi colhido por uma rajada de balas, pois seu famoso punhal, de cabo trabalhado a ouro e marfim, foi atingido numa das lâminas, e a própria cartucheira do bandido, onde o ímpeto de uma das balas que recebeu detonou outra da própria cartucheira do antigo ‘Terror do Nordeste’, que o atingiu mortalmente.”
O que se nota em toda a edição de A Noite Ilustrada é que em nenhum lugar são ditos os nomes do repórter e do fotógrafo, embora eles aparecessem em duas fotos e fossem assim identificados. Em uma delas, o fotógrafo, de óculos, posava à frente dos voluntários e soldados, sorrindo para a câmera. Em outra, o jornalista cumprimentava o aspirante Ferreira, cercados de soldados que apoiavam as mãos nos ombros dos dois. Uma legenda informava: “O corpo do bandoleiro foi identificado e fotografado por um dos enviados de A Noite Ilustrada na grota de Angicos, sendo que outros ali voltaram, ainda, depois, a fim de minudenciar o terreno fotograficamente, facilitando uma reconstituição do choque entre a polícia e os bandoleiros”. A edição trazia também o primeiro episódio de uma série em quadrinhos sobre a vida do cangaceiro, roteirizada e ilustrada por Euclides L. Santos. Com dez quadrinhos cada página, iniciava uma série que seria publicada duas vezes por semana no jornal A Noite, nos cinco meses seguintes.
Singularmente ingrato
Lampião jamais imaginou que poderia ser morto em Angicos. Aquele era seu esconderijo havia muitos anos e ele acreditava, mesmo se traído, uma volante não conseguiria chegar ali. O terreno, no dizer de um geógrafo entrevistado pela revista, contou que o local era “singularmente ingrato”. E explicou que ficava “entalado entre a margem do rio e a montanha pedregosa e íngreme que da mesma margem começa logo a erguer-se, apertada entre gargantas e pequenas contraescarpas de serra, e ingrato, estéril e árido, ostentando rochedos de granito e penhascos inacessíveis. Essa topografia era da conveniência para os cangaceiros que, por isso mesmo, sempre procuravam Angicos, nas imediações de Piranhas, quando se sentiam inseguros e acossados”. Mas a força policial, comandada pelo tenente João Bezerra, reunia veteranos combatentes do cangaço, não teve dificuldades alcançar aquele ponto.
Os cangaceiros haviam chegado a Angicos no dia anterior, 27 de julho, exaustos, famintos. Era noite, chovia muito e todos dormiam em suas barracas. O aguaceiro, em vez de dificultar a aproximação de alguma volante, ajudou, graças ao barulho da água que caía. Tanto que nem os cães de Maria Bonita pressentiram. Bezerra relatou depois que o bombardeio ainda não tinha começado, por volta das 5h15 do dia 28, e teve de ser precipitado. No momento em que os cangaceiros levantaram para rezar o ofício, de acordo com o ritual estabelecido pelo Rei do Cangaço, e se preparavam para tomar café, um cangaceiro deu o alarme. Tarde demais. Bezerra gritou: “Fogo”. Os soldados dispararam suas metralhadoras portáteis, que cuspiram dezenas de balas por minuto, por cerca de 20 minutos. Corisco e os outros que estavam mais distantes, e acabaram protegidos pelos rochedos, conseguiram se arrastar e fugiram.

Lampião foi um dos primeiros a morrer. Dentro dos costumes da época, Maria Bonita, gravemente ferida, teve sua cabeça decepada – fizeram o mesmo com o marido, em seguida. Na euforia que se seguiu, sem se preocupar se alguém tinha escapado, os policiais saquearam os cadáveres e os mutilaram com selvageria. Também foram degolados vivos Quinta-Feira e Mergulhão que estavam  feridos. Um dos policiais, com ódio de Lampião, deu um golpe de coronha de fuzil na cabeça do cangaceiro tão forte que a deformou. Afirmou-se depois que todas as cabeças foram salgadas e colocadas em latas de querosene, com aguardente e cal, enquanto os corpos foram abandonados e devorados por urubus. Para evitar a disseminação de doenças, dias depois foi colocada creolina sobre os corpos. Como alguns urubus morreram intoxicados pela substância, esse fato ajudou a difundir a crença de que eles haviam sido envenenados antes do ataque, com alimentos entregues pelo coiteiro traidor. Outra versão dava conta de que as cabeças não passaram por qualquer processo de conservação nas 48 horas que se seguiram ao massacre. E mesmo inchadas – como se vê nas fotos –, foram vistas por milhares de curiosos nas cidades onde o pelotão passou.
Em Pedra, ao alcançar a volante, a equipe de A Noite Ilustrada conseguiu reunir 47 dos 49 homens que estiveram em Angicos para uma foto histórica. Duas outras mostravam a multidão que se concentrou em uma praça em Maceió para ver as cabeças dos 11 cangaceiros. “Em Piranhas, as tropas chegaram inesperadamente, quando terminara a feira ali erguida, e quando, portanto, ninguém imaginava a possibilidade de acontecimento de tal monta. A polícia alagoana, conduzindo os troféus do sangrento encontro, foi recebida por aclamações populares intensas, mais vivas e constantes, à medida que os populares se inteiravam do êxito completo do combate com o bando de cangaceiros. Ferido, embora sem gravidade maior, o Tenente Bezerra, cuja valentia é conhecida em todo sertão circundante, era visado particularmente nos aplausos do povo aglomerado”.
O mesmo espetáculo foi verificado pela equipe da revista em Pedra e Água Branca, “onde as populações, vítimas durante tantos anos dos sustos constantes pelo perigo de incursões dos cangaceiros, mal podiam acreditar no extermínio do monstro da caatinga”. Em todas essas localidades, o chefe dos volantes determinou a exposição das cabeças. “Visava principalmente evitar alguma lenda de negação do fato, coisa muito natural em face da crença, alimentada pelos próprios acontecimentos, durante tantos anos, da intangibilidade do chefe do cangaço. Os soldados jubilosos pelo resultado da sortida, e sua alegria se misturava à do povo, compondo um espetáculo expressivo da sensação de libertação que pairou sobre aqueles recantos da civilização sertaneja.”
Em Santana do Ipanema, “esse jubilo popular atingiu maiores proporções”. Segundo o repórter, as cabeças dos cangaceiros, que haviam sido fotografadas em Pedra, foram novamente expostas à curiosidade pública “e numerosas pessoas reconheceram a cabeça decepada de Lampião e de outros seus comparsas do crime”. O espetáculo bizarro prosseguiu em Maceió. No Instituto Médico Legal de Aracaju, as cabeças foram medidas, pesadas e examinadas pelo médico Carlos Menezes. Suas observações fizeram com que os criminalistas mudassem a teoria de que um homem bom não viraria um cangaceiro, e este deveria ter características sui generis.
Diferentemente do que acreditavam, as cabeças não apresentaram qualquer sinal de degenerescência física, anomalias ou displasias, apesar da decomposição avançada. Acabaram classificadas como de indivíduos normais. Do sudeste do País, apesar do péssimo estado, seguiram para Salvador. Ali, permaneceram por seis anos na Faculdade de Odontologia da Universidade Federal da Bahia. Nenhuma patologia foi encontrada após novos exames. Por mais de três décadas, ficaram expostas no Museu Antropológico Estácio de Lima, no prédio do IML Nina Rodrigues, no Terreiro de Jesus, em Salvador. Atraíam milhares de curiosos todos os anos, que queriam ver, principalmente, as cabeças de Lampião e Maria Bonita.
Enquanto isso, as fotos de A Noite Ilustrada corriam o Brasil e o mundo. Sem autorias definidas, perderam sua identidade, ao mesmo tempo que se tornavam documento de uma época. Por mais que a revista chamasse Lampião de facínora, o resultado de seu esforço jornalístico mantinha a força de uma história e não conseguiu evitar que de suas páginas nascesse uma lenda que, como tal, ainda fascina. Suas fotos e textos, enfim, por mais que se tenha feito um trabalho de reportagem louvável, não evitou que Lampião continuasse a andar pela caatinga, mesmo como um fantasma, cada vez mais vivo na imaginação das pessoas pela coragem de cabra macho que era em enfrentar os poderosos. Que se publique a lenda.

Lampião lia a Noite Ilustrada

Pelo acaso, lampião acabou por se tornar garoto propaganda de A Noite Ilustrada. dois anos antes de morrer, ele aparecia em uma de suas mais famosas fotos, feita pelo fotógrafo e caixeiro viajante Benjamin abraão (1890-1938), mostrando um exemplar da famosa revista carioca, ao lado de maria Bonita, que aparecia sentada, acariciando os cães ligeiro e Guarany. a edição, de 27 de maio de 1936, trazia na capa a nadadora americana anna evers, uma das promessas da olimpíada de Berlim daquele ano.

Casal bem informado – Lampião com um exemplar de A Noite Ilustrada, de 1936, ao lado de Maria Bonita. O casal gostava de acompanhar pelas revistas as novidades do Brasil e do mundo
Na legenda, lia-se: “a sereia e sua rede… anna evers exibindo um formoso modelo praiano em santa mônica, califórnia”. segundo depoimentos das cangaceiras aristeia e dadá, as fotos foram feitas entre junho e julho de 1936, portanto um mês ou dois depois do lançamento da revista. abrahão seria morto pouco mais de dois meses antes de lampião, em serra talhada, no dia 10 de maio de 1938. de origem sírio-libanesa-brasileira, ele se tornou o responsável pelo registro iconográfico do cangaço e de seu líder, lampião. para fugir do serviço militar em seu país, durante a Primeira Guerra Mundial (1914- 1918), ele veio para o Brasil. chegou em 1915. foi mascate em recife e Juazeiro do Norte, atraído pela frequência de romeiros em busca do padre cícero, de quem se tornou secretário e conheceu lampião, em 1926, quando foi à cidade receber a bênção do célebre vigário e a patente de capitão, para auxiliar na perseguição da coluna prestes. anos depois, obteve do cangaceiro autorização para acompanhar o bando na caatinga e realizar as imagens que o imortalizaram. foi assassinado com 42 facadas e o crime nunca foi esclarecido.

A Cidade de FILIPOS, Pertencente a Filipe


Nome de uma cidade da Macedónia, chamada antigamente Crêmides, ou lugar das fontes. Estava situada dentro dos limites da antiga Trácia. Em 356 A. C. Filippe II, da Macedónia, anexou o país até ao rio Nestus incluindo a cidade, que ele alargou e fortaleceu, dando-lhe o seu nome. Nos arredores existiam ricas minas de ouro e de prata, que muito ajudaram a Filipe a realizar os seus planos ambiciosos.


Rio de Cremides ou das pedras
Philippe, aparentemente, tinha apenas um pequeno número de habitantes judeus e nenhuma sinagoga. Consequentemente adoração Shabbat foi realizada fora da cidade junto a um afluente provavelmente de nome Rio Gangitis. Aqui Paulo encontrou um grupo de mulheres a quem ele pregou o evangelho. Lydia, comerciante de pano roxo, ela aceita a mensagem de Paulo e foi batizado com membros da sua família. Posteriormente, Paul foi morar em sua casa.


Acrópole
Fundada no quarto c. A.C. e renomeado após o rei Filipe da Macedónia (pai de Alexandre o Grande), Filipos era um importante posto avançado no Caminho Egnation. Duas importantes batalhas foram travadas aqui em 42 aC resultando na derrota de Cássio e Brutus, conspiradores e assassinos de Júlio César. Após essas batalhas, Filipe tornou-se uma colónia romana que abrange 700 milhas quadradas.

 
 
Escavações a norte de Filipo
Trabalhos arqueológicos, revelaram um grande e bem preservado fórum, um teatro, seguramente a prisão de Paulo. Em Filipos encontramos várias igrejas bizantinas, incluindo uma das igrejas mais antigas da Grécia. O número de igrejas na cidade no período bizantino indicam a importância de Filipos para os cristãos nesse momento. Uma série de terramotos, aparentemente destruíram muitos dos edifícios e, provavelmente, contribuíram para o declínio da cidade.


A estrada Egnatia
A Via Egnatia foi construída a partir de 145 aC, e na sua maior extensão Bizâncio conectava com os portos do Adriático. Esta rota foi artéria principal de Roma para o leste e Filipos era um importante posto avançado ao longo da estrada. A Via Egnatian tornou mais fácil para Roma movimentar as tropas por todo o império e foi a rota que Paulo viajou a partir Neapolis para Filipos, Anfípolis, Apolónia e Tessalónica.


 
Prisão de Paulo em Filipo
Este lugar conhecido tradicionalmente como a prisão de Paulo e Silas é de autenticidade duvidosa, mas lembra o ataque a esses homens e as chicotadas e prisão subsequente. No decorrer da noite, um violento terramoto sacudiu a prisão e o carcereiro temia que todos os presos tivessem escapado. Depois de saber que ninguém havia fugido, o carcereiro de Filipos colocou a sua fé em Cristo e foi batizado com a sua família.

 

Latrinas
Banheiros públicos não eram incomuns nas antigas cidades romanas, mas este é um bom exemplo para a referência de Paulo a scubalon, ou dejetos humanos. Na sua carta aos Filipenses, Paulo escreveu: "Considero tudo como perda, comparado com a suprema grandeza do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem perdi todas as coisas que eu considero como esterco, para que possa ganhar a Cristo." (3: 8 NVI).

Expedição lança nova luz sobre Acabe e a Cidade de Jezabel


A expedição a Jezreel está a realizar um levantamento e mapeamento arqueológico para entender melhor a história da ocupação de Tel Jezreel e arredores. Foto da Expedition Jezreel.
Décadas atrás, os arqueólogos David Ussishkin e John Woodhead escavaram o pequeno monte de Tel Jezreel no norte de Israel, um lugar que, de acordo com a Bíblia, foi outrora uma poderosa fortaleza israelita, onde a infame rainha Jezabel foi lançada aos cães (2 Reis 9: 30-37). 


Embora os resultados das escavações tenham sido emocionantes, os diretores da expedição a Jezreel atual, Norma Franklin e Jennie Ebeling, estão a usar um novo levantamento e mapeamento através de meios muito avançados para aprender ainda mais sobre a cidade bíblica. De fato, como a expedição Jezreel encontrou, há muito mais em Jezreel que apenas o lugar da colina fortificada. "Grande Jezreel" inclui uma nascente, que era a alma da cidade, bem como um terraço agrícola inclinado que se estende para o norte.
O selo de Jezabel






Qual é a ligação entre este terraço, por um lado, e a fortaleza bíblica, por outro? Para responder a esta questão, a expedição Jezreel digitalizou recentemente quase 3 quilómetros quadrados de Jezreel com mapeamento LiDAR (Light Detection and Ranging) de tecnologia. LiDAR mapeamento produz dados de elevação digital de alta resolução que, por sua vez, permite que os arqueólogos detectem micro mudanças na topografia e, assim, descobrir as características naturais e artificiais, de outra forma ocultos por vegetação densa e rasteira.
LiDAR (Light Detection and Ranging)

Anúncio do Novo Lexus: Cheio de Simbolismo Illuminati

Adrien MarinhoemPor Trás da Mídia Mundial - Há 2 dias
O pessoal que faz o marketing na Lexus está aparentemente tentando dar à marca uma nova imagem "fashion" para impressionar seu mercado-alvo, que anda entediado e cansado. Infelizmente, nos dias de hoje, ser altamente "fashion" significa fazer uso do mesmo simbolismo Illuminati horrível, que cada vez mais prevalece nas mídias, juntamente com a Agenda que o acompanha. Como já vimos em inúmeros artigos anteriores, o simbolismo Illuminati é sempre o mesmo sinal do "um olho", o conceito de dualidade - tudo isso misturado com referências ao controle mental e imagens de um estado policial... mais »

A PARAPRAXIA SE APLICA E TEM RESULTADO POSITIVO NAQUELES QUE BUSCAM O PROGRESSO PESSOAL NA OPORTUNIDADE DADA PELO SR.DEUS


A parapraxia são atos planejados e elaborados com finalidade única...Na parapraxia ocorrem os seguintes planos... Ação----finalidade---finalidade da ação Observaremos e estudaremos o mapeamento de satã no inicio do chamado do Sr. Deus ao candidato ao governo de Israel Saul. Armas usadas: Persuasão = É uma estratégica de comunicação que consiste em utilizar recursos lógico-racionais ou simbólicos para induzir alguém a aceitar uma ideia, uma atitude,...


POVOS, NAÇÕES E LÍNGUAS PEDEM AO BOM DEUS O CRISTO SEU AMADO FILHO, PORÉM OS HOMENS OFERECEM SUAS RELIGIÕES E SEUS DOGMAS. LC. 5.36,39


Pano velho. Sistema teocrático burlado com as ideias do mal. Jo 8.44 vós pertenceis ao vosso pai, o Diabo, e quereis executar o desejo. Dele, Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, pois não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, pois é mentiroso e pai da mentira.   Pano velho Honra perdida, confiança manchada, sentimento adulterado, pano desbotado é o reflexo da mudança de um sistema divino dirigido por homens que ganharam...


DST - Demônios Sexualmente Transmissíveis

Faça guerra contra os pecados sexuais, porque eles fazem guerra contra Deus e contra sua alma

Fonte: http://www.guiame.com.br ,  Jesus Copy
Poucos problemas afetam tanto a vida espiritual de adolescentes, jovens e adultos, principalmente homens, mas infelizmente, em um crescimento preocupante entre as mulheres, como a pornografia tem afetado. Com o advento da internet, TV por assinatura, propagandas comerciais extremamente sensualizadas e os padrões comportamentais da sociedade atual, o contágio pelo “vírus da pornografia” acontece cada vez mais precocemente e a cada dia amplia exponencialmente seu campo de alcance. Já perdi as contas de quantos jovens me confessaram sofrer desta luta. Pesquisas recentes afirmam que 50% dos jovens confessam ter problemas com a pornografia. Considerando que há uma grande parcela que não tem coragem de confessar a alguém, mas também sofre silenciosamente, estamos diante de um grave problema. Imagino, assim, que neste momento muitos dos que estão lendo este artigo estão combatendo este mesmo combate, uns perdendo sem ao menos se esforçar e outros lutando com todas as suas forças para conseguirem manter a pureza sexual. Sabendo disso, penso que fornecer subsídios e armas para esta guerra deve ser uma das nossas prioridades para este tempo.
 
DST
 
Estudos afirmam que a pornografia funciona como uma combinação de múltiplas drogas, interferindo radicalmente no metabolismo cerebral. Há um prejuízo reconhecido do estado de humor, considerável prejuízo na memória, lentificação do raciocínio, interferência negativa em relacionamentos e compromissos, entre outros efeitos deletérios a curto, médio e longo prazo. O maior problema cerebral, no entanto, é que, assim como no uso de múltiplas drogas, há uma forte dependência da prática, popularmente conhecida como vício, tão difícil de ser abandonado quanto às famosas substâncias psicoativas.
 
Porém, mesmo diante de tantos efeitos cerebrais, o maior e mais doloroso sintoma da pornografia é espiritual. O principal órgão acometido pela “doença” é o espírito. A sensação de culpa costuma ser esmagadora e a consequência é um efeito devastador e afastador de Deus e de Sua paz. Quantos jovens perdem sua juventude consumindo todas as suas forças nesta luta, quando poderiam usar este tempo de força para produzir muito para o Reino de Deus.
 
Comparo o que a pornografia faz na vida de um cristão com o que aconteceu na vida de Salomão: um homem com um potencial imenso, uma sabedoria incomparável, um futuro incrível, que se perdeu em meio a impulsos sexuais que não foram controlados. A Bíblia nos conta que Salomão teve 700 mulheres e 300 concubinas (1 Rs 11), ou seja, pelo menos 1000 parceiras sexuais. O grande problema foi que os deuses destas 1000 mulheres entraram em seu coração. Entendo com o texto bíblico de Mateus 19.5 “… E serão dois numa só carne…”, que toda relação sexual é também uma relação espiritual. Quando há uma relação sexual há uma união de dois espíritos em uma carne. Mais do que isso, o texto de 1 Co 6.16 diz: “Porventura não sabeis que aquele que se une com a prostituta, faz-se um corpo com ela? porque, disse, os dois serão uma só carne”. Diante deste texto, entendo que o espírito da prostituição que está em um dos parceiros passa para o outro. Sendo assim, uma relação sexual dentro do casamento é um encontro com Deus, ao passo que uma relação sexual fora do casamento é um encontro entre as pessoas que a praticam e demônios que se entrelaçam entre os dois. Pior do que contrair uma DST (doença sexualmente transmissível) é contrair um DST (demônio sexualmente transmissível). Isto aconteceu com Salomão, inúmeros falsos deuses (demônios) entraram em seu coração. Mas talvez você esteja se perguntando: “O que isto tem a ver com a pornografia”? Jesus afirma que se você olhar para uma mulher com intenção impura, no seu coração já houve uma relação com ela (isto também vale para mulheres em relação aos homens). Pergunto a você, existe alguma outra forma de olhar para uma mulher ou homem de forma tão impura quanto através da pornografia? Eu não conheço. E através desta prática, demônios que habitam em atrizes, atores, modelos, e até mesmo cidadãos comuns que se vestem (ou se despem) de forma sensual e ou pornográfica podem entrelaçar-se à vida de vítimas que cobiçam e desejam estas pessoas, fazendo com elas uma relação sexual de intenção, como Cristo ensina que há, e que é tão grave quanto uma relação física.  Quantas pessoas não têm sido afetadas por esta prática, e quantos espíritos maus não tem circulado entre estes jovens? Isto é mais sério do que pensávamos! A pornografia é o sexo virtual, o que espiritualmente é tão sério quanto o sexo real. A pornografia real de Salomão destruiu sua vida e a pornografia virtual tem destruído milhões de vidas espirituais, famílias e futuros abençoados ao lado do Senhor.
 
Salomão não soube resolver o problema, talvez porque não teve o privilégio de ter o que temos hoje, conhecer Aquele a quem podemos copiar e vencer qualquer que seja o pecado: Jesus. Entendo que é muito difícil vencer a pornografia e os outros pecados sexuais, mas ao mesmo tempo, concluo que é perfeitamente possível. Se não o fosse a Bíblia não nos recomendaria repetidas vezes e não destacaria de forma tão clara que nos abstivéssemos da prostituição e da impureza sexual. Para exemplificar a importância da pureza, em Atos 15, quando há uma polêmica com respeito ao que a Igreja gentia (nós) deveria incorporar da lei de Moisés, dentre tantos pecados apenas quatro são citados, e entre eles está a impureza sexual. Sendo assim, concluo que é possível. O Senhor não nos pediria algo que não pudéssemos realizar. Mas como vencer esse mal?
 
Gosto do texto de Colossenses 3.5, Paulo afirma que precisamos fazer morrer a nossa natureza terrena e o texto inclui entre os componentes da natureza terrena, também, os pecados sexuais. Entendi este versículo como uma verdadeira declaração de guerra à nossa natureza pecadora, terrena. Tratando então de guerra à natureza, compararei os pecados sexuais com animais ferozes, agressivos e perigosos (verdadeiros monstros) que necessariamente precisam entrar em extinção. Precisamos caçar e destruir estes animais antes que eles nos destruam. Utilizando uma expressão comum: “precisamos almoçá-los antes que eles nos jantem”. Sabendo disso, a melhor forma de exterminar um animal perigoso é atacando-o enquanto ele não é tão perigoso assim. É preciso aproveitar oportunidades de matá-los logo, enquanto ainda são pequenos filhotes, poucos, antes que cresçam e se reproduzam. Os pecados sexuais precisam ser detonados antes que cresçam. A melhor forma de exterminá-los então é ainda na fase dos primeiros pensamentos, do primeiro olhar, da primeira cogitação. Quanto mais precoce for o nosso combate a eles maiores as nossas chances de vitória. O grande problema é que a grande maioria não mata estes terríveis animais ferozes logo, e ainda os alimenta, tornando-os assim quase imbatíveis.
 
Além do tempo de nossa resposta a eles é importante que saibamos quais armas podem matá-los. Armas carnais não podem derrotar a natureza carnal, elas são equivalentes, precisamos de armas superiores. As únicas armas capazes de derrotar estes animais ferozes são as armas espirituais, poderosas em Deus para destruição de fortalezas, e acredite, a pornografia é uma baita fortaleza (2 Co 10.4). E obviamente, armas espirituais são adquiridas através do Espírito Santo. Em Gálatas 5.16, Paulo afirma que se andarmos no Espírito jamais satisfaremos aos desejos da carne. Uma vida que não faz as vontades da carne não pode ser outra vida senão uma vida NO ESPÍRITO. Paulo também afirma na primeira carta aos Tessalonicenses (1 Ts 4.3) que a vontade do Pai é a nossa santificação, e a santificação consiste também em abster-se dos pecados sexuais, mas na segunda carta aos mesmos Tessalonicenses (2 Ts 2.13) mostra a origem, onde encontrar, como chegar à santificação: o caminho é o Espírito Santo. Só o Espírito Santo e as armas que Ele nos fornece pode fazer-nos vencer.
 
Dentre as muitas armas espirituais que o Espírito nos disponibiliza é importante destacar que todas elas não funcionam em seu total potencial se utilizadas esporadicamente. É necessário disciplina, compromisso e aperfeiçoamento contínuo em seu uso. As principais armas são: 1) Oração constante; 2) Leitura da Palavra constante; 3) Jejum constante; 4) Supervisão constante (isto é muito importante); 5) Vigilância constante. Estas armas combinadas e bem manejadas através do Espírito Santo podem garantir a vitória não só contra a pornografia, mas contra qualquer pecado. É possível vencer!
 
Não desanime em sua luta. É importante que saiba que você não está sozinho, há muita gente guerreando a mesma guerra que você. Faça guerra contra os pecados sexuais, porque eles fazem guerra contra Deus e contra sua alma. Como está escrito na carta aos Hebreus, capítulo 12, versículo 4, nesta luta contra o pecado vá até o ponto de derramar o próprio sangue. Que Deus te arme com o Espírito Santo e Suas armas e que você consiga dizer não aos mínimos impulsos que possam te roubar a presença de Deus. Jesus vem buscar uma noiva pura sexualmente, que você esteja lá!
 
 
- Jônatas Leonio