Nova descoberta dá credibilidade à história de Sansão



Uma pequena pedra encontrada em Israel pode ser a primeira evidência arqueológica da história de Sansão, o fortão mais famoso da Bíblia. Com menos de uma polegada de diâmetro, a gravura esculpida mostra um homem com cabelos longos lutando contra um grande animal com rabo de felino. A pedra foi encontrada em Tell Beit Shemesh, nos montes hebreus próximos a Jerusalém, e data aproximadamente do século XI antes de Cristo. Biblicamente falando, nessa época, os judeus eram conduzidos por líderes conhecidos como juízes, e Sansão era um deles. A pedra foi encontrada em um local próximo ao rio Sorek (que marcava a antiga fronteira entre o território dos israelitas e o dos filisteus), o que sugere que a gravura poderia representar a figura bíblica.

Sansão, um personagem do Antigo Testamento que se tornou lenda [sic], tinha uma força sobrenatural dada por Deus para vencer os inimigos. A força, que Sansão descobriu ao encontrar um leão e matá-lo com as próprias mãos, vinha de seu cabelo. Sansão, que matou mil filisteus armado apenas com uma mandíbula de asno, foi seduzido por Dalila, uma filisteia que vivia no vale de Sorek. Ela cortou os longos cabelos de Sansão, o que fez com que ele perdesse a força e fosse aprisionado pelos filisteus, que o cegaram e o obrigaram a trabalhar moendo grãos em Gaza.

De acordo com o Livro dos Juízes, Sansão retomou sua força e derrubou o templo de Dagon sobre ele mesmo e muitos filisteus, “assim foram mais os que matou ao morrer, do que os que matara em vida”.

Apesar da evidência circunstancial, os diretores da escavação, Shlomo Bunimovitz e Zvi Lederman, da Universidade de Tel Aviv, não afirmam que a imagem da gravura represente o Sansão bíblico. É mais provável que a gravura conte a história de um herói que lutou contra um leão [curiosamente, se fosse o personagem de uma história secular, dificilmente haveria dúvidas sobre as “coincidências” – MB]. “A relação entre a gravura e o texto bíblico foi feita por acaso” [!], anunciou o jornal israelense Haaretz.

Os arqueólogos também encontraram um grande número de ossos de porco próximo a Sorek, mas só no território filisteu. No território israelita, não acharam quase nenhum, o que sugere que os israelitas teriam optado por não comer carne de porco para se diferenciarem dos filisteus [Ou por obedecerem às leis dietéticas da Bíblia? Lv 11].

“Esses detalhes dão um ar lendário ao processo social, no qual dois grupos hostis delimitaram suas diferentes identidades, assim como acontece em muitas fronteiras, hoje em dia”, disse Bunimovitz a Haaretz.

Entrevista do Portal Fala Fil!

Publicado em  por lampadinha


O Produtor Musical Lampadinha: Hateen, Tri, Marauê, Titãs.

24 de outubro de 2012
Fala Fil conversou com o Produtor Musical, Engenheiro de Mixagem e Masterização Lampadinha. Trabalhou com nomes do cenário musical como: Hateen, Tri, Marauê, Titãs, Mafalda Morfina entre outros. Realizou todo o processo de Produção, Mix e Pós do show de 30 anos dos Titãs em São Paulo, que contou com a reunião dos ex integrantes e que em breve será lançado.
Abaixo a entrevista exclusiva que Lampadinha concedeu ao Fala Fil. Você é Produtor Musical, Engenheiro de Mixagem e Masterização, o que é ser um Produtor Musical?
Na minha concepção antes de qualquer coisa, ser um Produtor é ser o profissional que é contratado para organizar e direcionar artística e musicalmente todo o projeto de gravação do artista.
Por isso se você analisar a fundo, produção musical é uma só das coisas que um produtor musical executa em um projeto, se você parar pra pensar, esse profissional seleciona o repertório com a banda, define os arranjos, decide onde será gravado o projeto, com quem, como, quem mixará e masterizará o projeto, dentre outras inúmeras coisas.
Além de tomar conta de toda a agenda de estúdio, ele também é o responsável por todo o gerenciamento de orçamento do projeto. Por essas e outras pra mim o Produtor musical deveria ser chamado de Diretor Musical, mas isso é mundial e não vai mudar.
Mas é bom que as pessoas saibam disso.
Quando e como você descobriu que essa era sua atividade profissional?
Desde criança sempre tive muita afinidade com a música. O meu avô, pai da minha mãe tocava violão pra caramba e tinha muitos instrumentos em casa. Eu era muito pequeno e via a família da minha mãe tocando de maracas a violões, isso era encantador pra mim. Quando fui ficando mais velho minha prima uma vez me apresentou uma música chamada Rock and Roll do Led Zeppelin, meu… chapei com aquilo, ouvia direto.
Tempos depois eu conheci um cara que o primo dele era super beatlemaníaco, e durante um bom tempo Beatles foi o que só ouvi, demos, cassetes bootlegs, de tudo.
Depois mais velho um pouco, comecei ouvir tudo que tocava no rádio e sabia todas as músicas de cor, foi no finalzinho da Disco Music, onde tocava no rádio muito Funk Music como The Gap Band, Brass Construction, Earth Wind and Fire, Sly and Family Stone e por aí vai. Fui muitíssimo influenciado por essa onda toda.
Fiz vários bailinhos na edícula no fundo da casa dos meus pais, e como na época o equipamento era praticamente inexistente eu usava dois sistemas três em um (toca-discos, cassete e FM) e quatro caixas acústicas pra mixar os sons, muito loko.
Você já trabalhou com Carlinhos Brown, Charlie Brown Jr, Titãs, CPM 22, Los Hermanos, Luiza Possi, Nx Zero, Rita Lee, Sandy, Smashing Pumpkins, Ultraje a Rigor, Wanessa Camargo, entre outros. O que é mais fácil … um Artista com mais experiência que pode ser mais resistente à opiniões e interferências ou um Artista novo de Estúdio?
Depende do artista na verdade, um artista experiente pode ter a clareza de saber que os profissionais que estão trabalhando com ele são competentes, então ele pode praticamente se desencanar de várias coisas e deixar totalmente na mão dessa galera o que lhes compete e só focar em sua música.
Por outro lado um artista experiente mas muito centralizador pode “capar” o talento dos profissionais que estão envolvidos no projeto por simplesmente não os deixar desenvolver o que sabem.
O artista novo em sua grande maioria quando trabalha com um produtor experiente, deixa tudo na mão do profissional, o que faz com que, se ele tenha escolhido o produtor correto para o seu trabalho, que o resultado fique muito além de suas expectativas.
O Produtor pode “fabricar” uma Banda?
Não acredito nisso, embora tecnicamente possa até ser possível, mas artisticamente não. O CD pode ficar perfeito, mas no show tudo irá pro espaço.
Qual a influência do Produtor Musical no estilo de uma Banda ou Artista?
Eu não mudo e jamais mudei ou tentei mudar um estilo de uma banda. Eu gosto de pegar uma banda ou ser contratado por uma banda que tenha personalidade, e em cima dessa personalidade, aí sim, eu sempre extraio o melhor.
Nos Estados Unidos e Europa, os Produtores Musicais têm status de Artistas e assim se tornaram personalidades milionárias, como: George Martin, Clive Davis, Quincy Jones, Rick Rubin, Butch Vig, Jay-Z, Pharrell e L.A Reid, entre outros. Por que no Brasil os Produtores não têm essa mesma visibilidade?
São culturas muito diferentes, o respeito com o músico, com o artista, e com os profissionais da música nos Estados Unidos e na Europa é muito diferente do Brasil.
Aqui se venera apenas o artista, você pode perceber isso nos prêmios que existem por aí, o Produtor, o Engenheiro de Som nunca são citados e nem existe uma sequer categoria que se possa premiar esses profissionais.
O cara pode até ficar rico para os padrões brasileiros, mas não como produtor, a não ser que ele parta para outras áreas como virar empresário, vender shows, composição etc. Mas como Produtor Musical é muito difícil.
No exterior, os Reality Shows ( American Idol, X Factor ) têm revelado Artistas de sucesso. No Brasil, nenhum grande nome surgiu desses Programas. Na sua opinião, o que acontece com o Brasil? Falta talento, Empresários ou Produtores?
Não falta não, temos excelentes profissionais e artistas por aqui, o que falta é um programa sério, que não foque apenas na audiência calcada nas histórinhas tristes e apelativas de cada candidato.
Com a crise do mercado fonográfico o Artista basicamente depende de Shows para ganhar dinheiro ao invés de vender CDs. A atividade do Produtor Musical precisou ser reposicionada?
Não, a música, a arte e o artista nunca acabarão. O Produtor continua trabalhando como sempre trabalhou, o que mudou foi o orçamento destinado para cada projeto. Por isso decidi montar o meu próprio Project Studio, o que é uma tendência mundial, pois ai o Produtor pode se adequar a cada projeto.
Qual o papel e importância do Produtor no desenvolvimento de um Artista?
A importância é enorme, por isso é muito importante você trabalhar com um Produtor que tenha a mesma vibe do projeto e do artista.
Não digo que pra produzir um projeto de rock o produtor precise ter o corpo coberto de tatuagens, ou que pra produzir um sertanejo ele precise usar botas e cinturão com a inicial do nome na fivela.
O que importa são as ideias, a afinidade, a experiências em várias áreas, a diversidade de projetos com os quais o produtor tenha trabalhado e participado. Isso sim faz a diferença, e  partir daí você pode escolher o profissional que possa trabalhar com você no seu projeto. Um exemplo gringo é o Rick Rubin, que produz de Rap a Country, a vibe desse cara deve ser incrível!
Ao longo de mais de 28 anos de carreira você deve ter passado por muitas situações curiosas, bizarras ou extremamente desafiadoras. Você pode nos contar alguma delas?
Até poderia, só que as mais legais e mais engraçadas são as mais escrotas rssssss.
Desafiadora eu posso citar o DVD do CPM22 ao vivo MTV que foi feito no Espaço das Américas.
A ideia foi montar um palco redondo e sem amplificadores no palco. Para isso como eu fui o Diretor Técnico e responsável por toda a engenharia de áudio do DVD, tive que supervisionar toda a construção do palco no meio da pista, não usamos absolutamente nada da estrutura de equipamentos da casa.
A colocação dos amplificadores o mais longe possível do palco, para que o som não atrapalhasse foi uma decisão importantíssima, pois como o local tem uma reverberação monstro, o som direto dos amps atrapalharia demais a monitoração da equipe de monitor e PA.
Como eu participei de todas as reuniões, desde as iniciais com os carpinteiros, marceneiros, equipe técnica e de áudio, a gente pode ter um resultado final fantástico e sem surpresas.
Com qual Artista você ainda não trabalhou e gostaria de trabalhar ou ter trabalhado ?
Putz! Muitos, acabei de trabalhar com um artista que sempre achei do c... que foi o Carlinhos Brown.
Então posso dizer alguns que gostaria de trabalhar novamente como João Donato, Los Hermanos, Titãs, Céu, Tiê e por aí vai.
O que você ouve quando está no seu carro ou em casa?
Em casa coisas mais light como jazz e álbuns de artistas recém-lançados, como o novo do Paul McCartney, o duo The Civil Wars, Esperanza Spaldin, The Black Keys.
No carro gosto de ouvir as bandas que gosto de ouvir alto como Lamb of God, o novo do Jack White, Nickelback, Switchfoot, Hellyeah. Ultimamente tenho ouvido muita banda indie rock, underground gringas como Silversun Pickups, The Decemberists, The Virgin Marys e Emperors.
Qual a música que representa a trilha sonora da sua vida?
Impossível responder sorry :-)
São trocentas.
“Iniciativas como essa do Portal são importantíssimas para nós da música. Parabéns Fil”

O fenômeno gospel, as igrejas e a Missão: tendências teológico-pastorais contemporâneas




Muitos estudos referentes à música na cultura religiosa cristã já foram realizados e constatam  que a origem dos cânticos litúrgicos é muito antiga e de que não é possível precisar quando foram introduzidos na Igreja Cristã. Por meio da música litúrgica, os cristãos buscaram comunicação com Deus, comunicação de Deus para com eles, comunicação entre eles e comunicação entre eles e os incrédulos.
Essa função social da música é analisada cientificamente como a criação de um estado de espírito definido, para que os adeptos atuem em consonância com esse estado de espírito. Nesse caso, ela procura produzir sentimentos e não expressá-los. Aqui é possível afirmar que o “conteúdo” desse tipo de música está não apenas nela própria mas fora: é a síntese dos sons que se movem com os ouvintes/cantantes que se movem.
Para referendar essa noção, estudiosos relatam que, nos primórdios de sua criação, a música servia para colocar as pessoas em um estado diferente e não para simplesmente refletir os fenômenos do mundo exterior. Eram sons organizados para produzir efeitos sobre as pessoas, produzir emoções coletivas, “igualar emocionalmente as pessoas” por um certo período de tempo.
Estudos no campo da sociologia e da psicologia que indicam que a música tem influência sobre indivíduos e seus corpos, no plano físico e das emoções, e no grupo social. Acordes, ritmos, tonalidades, intensidades têm efeito direto sobre células e órgãos e indireto sobre as emoções, que, por sua vez, influem em numerosos processos corporais.[1] As pessoas se interessam em ouvir música, em primeiro lugar, porque ela as faz sentir alguma coisa. Este sentir está diretamente relacionado não só ao ouvir mas também ao compor e ao executar  a obra musical. A natureza de uma música está vinculada ao estado mental e emocional do compositor e/ou do executante.
No plano coletivo, dos grupos sociais, “ao codificar esta ou aquela visão do mundo, a música, até certo ponto, deve estar meramente reagindo à cultura dentro da qual já se encontra”.[2] De acordo com essa corrente de pensamento, deve-se, portanto, afirmar que a música é um fenômeno de natureza social. Apesar de ela resultar da organização de sons, reconhece-se que a própria organização desses sons corresponde à organização da sociedade no período histórico relacionado.[3]
O contexto em que a música cristã contemporânea se desenvolve na América Latina
Na contemporaneidade, é possível observar que a música cristã em evidência, fruto da ação das mídias religiosas, traduz essas concepções: reflete o período histórico vivido, marcado pela predominância das cultura do consumo e da mídia e pela predominância dos movimentos avivalistas em todas as denominações cristãs, cuja principal característica é uma forte ênfase na emoção.
Entenda-se por cultura do mercado o modo de vida determinado pelo consumo, conforme o pensamento desenvolvido por  Renato Ortiz: "O consumo se desvenda, assim, como uma instituição formadora de valores e orientadora de conduta.(...) O espaço do mercado e do consumo tornam-se, assim, lugares nos quais são engendrados e partilhados padrões de cultura”[4]. A cultura do mercado é baseada na oportunidade de participação em um sistema de gratificação comercial e inserção na modernidade[5], oferecida a todas as pessoas, desde que tenham possibilidade de adquirir um conjunto de bens e serviços que lhes são oferecidos. Participar do sistema e obter satisfação são alvos de um modo de vida cuja ação central é o consumo.
Entenda-se por cultura midiática o novo quadro das interações sociais, uma nova forma de estruturação das práticas sociais, marcada pela existência dos meios. É produto da midiatização da sociedade, ou seja, a reconfiguração do processo coletivo de produção de significados por meio do qual grupo social se compreende, se comunica, se reproduz e se transforma, a partir das novas tecnologias e meios de produção e transmissão de informação. Essa cultura se expressa por meio de imagens, de sons, de espetáculos, de informações, que mediam a construção do tecido social, ocupando o tempo de lazer das pessoas, fornecendo opiniões políticas, oferecendo formas de comportamento social. É uma cultura da imagem que explora a visão e a audição e com isso trabalha com idéias, sentimentos e emoções. Para isso a cultura midiática é uma cultura de alta de tecnologia, o que a torna um setor  dos mais lucrativos na economia global. Além disso, a cultura da mídia é parte do mercado, isto é, trabalha como uma indústria que precisa produzir em massa para servir ao mercado em expansão. [6]
Nesse contexto sociopolítico e econômico, o campo religioso latino-americano experimenta o fenômeno do crescimento dos movimentos pentecostais. Surge um sem-número de igrejas autônomas, organizadas em torno de líderes, baseadas nas propostas de cura, de exorcismo e de prosperidade sem enfatizar a necessidade de restrições de cunho moral e cultural para se alcançar a bênção divina. Baseiam-se também no reprocessamento de traços da religiosidade popular, da valorização da utilização de símbolos e de representações icônicas. Há ainda um tipo de pentecostalismo mais recente ainda que privilegia a busca de adeptos da classe média e de faixa etária jovem e a música como recurso de comunicação. É formado pelas “Comunidades”, pelos “Ministérios” e outras igrejas independentes. Essa presença dos novos movimentos é percebida no continente principalmente de duas formas: um alto investimento em espaços na mídia e participação política partidária com busca de cargos no Poder Público.
O crescimento pentecostal passou a exercer uma influência decisiva sobre o modo de ser das demais igrejas cristãs. Para os evangélicos, ele provocou incômodo em relação a um aspecto que marcou as igrejas históricas – a estagnação e o não-crescimento numérico significativo – e promoveu uma espécie de motivação para a concorrência e busca do aumento do número de adeptos. Para os católico-romanos, representou uma ameaça, já que os seus fiéis são alvo do proselitismo pentecostal, o que se manifestou na forma de um declínio numérico. A influência se concretizou de maneira especial no reforço aos grupos chamados “avivalistas” ou “de renovação carismática”, que possuem  similaridade de propostas e posturas com os  pentecostalismos e passaram a conquistar espaços importantes na prática religiosa das igrejas chamadas históricas para que elas recuperassem ou alcançassem algum crescimento numérico[7].
Paralelamente, ganham espaço no continente duas correntes religiosas denominadas “Teologia da Prosperidade” e “Guerra Espiritual” , estreitamente relacionadas à nova ordem mundial. Na lógica de exclusão que caracteriza o capitalismo globalizado, essas correntes pregam a inclusão social com promessas de prosperidade material ("Vida na Bênção"), condicionada à fidelidade material e espiritual a Deus. Na mesma direção, prega-se que é necessário “destruir o mal” que impede que a sociedade alcance as bênçãos da prosperidade. Por isso, os “filhos do Rei” devem invocar todo o poder que lhes é de direito para estabelecer uma guerra contra as “potestades do mal”.
A pregação sobre o direito a reinar com Deus e desfrutar das suas riquezas e do seu poder parece responder à necessidade de aumento da auto-estima dos membros das igrejas históricas, inferiorizados pelo crescimento pentecostal e vitimados pelas políticas excludentes do capitalismo globalizado implantadas no continente. Por outro lado, a “confissão positiva” carrega elementos da religiosidade popular: concebem-se pobreza, doença, as agruras da vida, qualquer sofrimento do cristão como resultado de um fracasso – concretização da falta de fé ou de vida em pecado. Individualismo e competição também se tornam palavras de ordem, no que diz respeito a pessoas ou a grupos.
É nesse contexto que se desenvolve um forte mercado religioso cristão. Esse mercado, ao longo dos anos de presença cristã no Brasil, já era forte no campo editorial, mas sua expansão deu-se, principalmente a partir do final dos anos 80 do século XX, por meio do mercado fonográfico, estimulado pelo “movimento gospel”.
O movimento gospel
Gospel é, no continente latino-americano, o termo de classificação de um gênero musical que combina formas musicais seculares (em especial as populares) com conteúdo religioso cristão. A palavra movimento justifica-se, de acordo com vários analistas e entusiastas do processo, pelas novas práticas desencadeadas a partir da profissionalização de músicos, cantores e grupos musicais cristãos ocorrida no período, aliada ao desenvolvimento da mídia religiosa, ambos fundamentados numa teologia que enfatiza o valor superior do louvor e da adoração no culto.[8]
No mundo evangélico, um número expressivo de cantores há algumas décadas comercializavam seus discos, a maioria com produção independente. No entanto, com o incentivo do mercado, teve início uma proliferação de cantores, agora com uma nova característica: passam a ser profissionais da música com a realização de espetáculos para promover seu trabalho (inclusive em casas de espetáculos populares) e cobrança direta ou indireta de cachês para apresentação em igrejas e eventos de massa. Foi esse mercado fonográfico que impulsionou nos anos de 1980 o sucesso das rádios com 100% de programação religiosa, com significativo alcance nas áreas metropolitanas.
A partir daí foram surgindo as estrelas gospel; dentre elas destacam-se o mexicano Marcos Witt e a brasileira Aline Barros, ambos ganhadores do Premio Grammy, na categoria Música Cristã. O mercado gospel da música também tem atraído artistas da esfera secular que se encontram em declínio no mercado fonográfico dominante.
Nessa conjuntura, soma-se o considerável aumento do número de produtos gospel e a transformação dos cristãos em um segmento de mercado. Por isso tornou-se possível encontrar produtos os mais variados, como roupas, cosméticos, doces, com marcas formadas por slogans de apelo religioso, versículos bíblicos ou, simplesmente, o nome de Jesus.
Os grandes magazines e as empresas também descobriram os consumidores cristãos. Se, no passado, para um adepto ou simpatizante buscar artigos cristãos, como camisetas, discos ou livros, o caminho era procurar as lojas especializadas; hoje ele pode ir a qualquer grande magazine ou rede de supermercados para encontrá-los. Produtos são criados para “atrair” os consumidores cristãos. Importa também destacar que o mercado gospel passa a representar uma fonte alternativa de renda e de trabalho para o crescente número de desempregados vinculados às igrejas.
Música nas igrejas: quadro resultante  da contemporaneidade[9]
Todo este processo experimentado de forma variada e diversa nas diferentes comunidades e tradições confessionais, mas que tem como núcleo comum as características acima descritas, indica algumas tendências que dão forma ao desenvolvimento da música cristã contemporâneas, listadas a seguir:
a valorização de ritmos populares como nunca antes realizado nas comunidades e a sua inserção no culto;
a valorização da expressão corporal como nunca antes realizada nas comunidades e a sua inserção no culto;
a ênfase no “modernismo” e no “midiático”, que conectam as comunidades com o tempo presente, mas ao mesmo tempo geram desprezo da produção da tradição musical cristã e dos movimentos musicais não-gospel. Com isso canta-se apenas ou predominantemente o que a mídia coloca em evidência;
a padronização de práticas, estabelecida pelos modelos disseminados pela mídia religiosa e a conseqüente perda da espontaneidade na expressão cúltica;
a criação de dependência da eletrônica – das aparelhagens sonoras e de projeção;
a música e músicos/cantores passam a ser doutrinadores das comunidades com base na teologia gospel predominante;
a construção de uma nova concepção  do culto: o momento de louvor é interpretado como “momento especial”, destacado e independente dos outros momentos, por vezes torna-se “culto dentro do culto”, contendo todos os elementos praticados nos demais espaços do culto (orações, leituras bíblicas e até pregação da Palavra próprias);
o revigoramento do dualismo protestante igreja vs. mundo e, conseqüentemente, das fronteiras sagrado vs. profano com a revitalização da divisão “música da igreja vs. música do mundo”.
 
Neste quadro, a partir de estudos sobre a forma de relacionamento entre artistas e ministérios de louvor e adoração com os consumidores de música cristã e de uma análise do discurso contido nas músicas em maior evidência, é possível compreender a teologia que é ensina por meio da música cristã contemporânea. Alguns pontos a seguir sumarizam a ênfase teológica observada.
No passado havia a predominância da perspectiva individualista (temas do “eu” com Deus expressos nas canções congregacionais na primeira pessoa do singular), do convite à conversão (a imagem do que se era antes de “aceitar a Cristo” e o depois) e no futuro fora da terra (imagem do céu e suas promessas); dificuldades e sofrimentos do presente compensadas no  futuro. Hoje está mantida a predominância do individualismo, porém reforçado com ênfase no aqui e agora: expressa-se mais fortemente o que eu posso com Deus, com força nos temas do poder e da vitória frente às dificuldades e à rejeição ao sofrimento (descabido para quem crê).
Isto diz respeito às ênfases dos discursos presentes nos momentos do culto religioso evangélico que passam a ser as da Teologia da Prosperidade e da Guerra Espiritual. Essas teologias são alimentadas por uma linguagem que reprocessa formas teológicas que  relacionam Deus a imagens da monarquia.
Quem é Deus e Jesus na maioria das canções? A maior parte das expressões trazem imagens da teofania monárquia do Antigo Testamento: Deus e Jesus são intensamente relacionados a imagens de reinado, de majestade, de glória, de domínio, de poder, de trono. Nesta linha de valorização de uma teofania da Antiga Aliança, ganha novo sentido a figura dos levitas (passam a ser destacados e traduzidos na contemporaneidade como “os ministros de louvor”, terminologia assumida nas comunidades), a noção de pureza e de acesso a Deus (retoma-se imagens como a dos “santo dos santos”, da “unção” e das condições de acesso a Deus).
A teologia da tradição monárquica de Jerusalém parece ser a referência bíblica mais apropriada para justificar as teologias da prosperidade e da guerra espiritual, como no exemplo a seguir:
     Nossa guerra não é carnal como também não o são nossas armas. Aqueles que pregam, erroneamente, sobre a teologia da libertação, o fazem sem um verdadeiro embasamento bíblico. (...) Ao cantarmos, falarmos ou declararmos louvores ao Senhor, expressamos, para as forças contrárias, as verdades que se encontram na Palavra. Estamos assim apontando mísseis e bombardeando o reino de nosso inimigo, lembrando-lhe que Jesus já triunfou sobre ele e que podemos exultar com a vitória dele. Não que o cântico em si tenha poder, já que ele é somente portador de algo que é muito mais poderoso, ou seja, a declaração da Palavra de Deus de que “Jesus Cristo é Rei”. (...)
Meu irmão, na próxima vez que for a um culto ou reunião, quando estiver louvando ao Senhor, lembre-se desse princípio para que seu louvor tome nova perspectiva e enfoque. Pense: “Ao cantar e louvar, entregando meu coração e minha vida ao Senhor, estou derrotando ainda mais o reino de Satanás. (...) É por isso que o diabo não gosta de adoradores, como também não quer que haja muitos, já que eles estão lhe causando uma destruição enorme.[10]
No momento em que a lógica do capitalismo globalizado – caracterizada pelo permanente consumo de bens materiais (posse), pelos ideais da eficiência e do sucesso e pela conseqüente competição – prevalece como ordenadora da sociedade contemporânea, a cultura gospel revela-se sua extensão, ou seja, uma expressão cultural desse capitalismo em versão religiosa. Isto não ocorre somente por meio do culto e dos discursos veiculados pela mídia. Outros elementos, que caracterizam a cultura gospel, a descrevem em termos de um universo econômico-religioso, como o consumo e o entretenimento.
Resulta desta ênfase teológica: (a) um enfraquecimento do conteúdo do Novo Testamento, em especial dos evangelhos e da perspectiva do serviço e da misericórdia; (b) o estabelecimento de uma hierarquia de ministérios – há maior destaque aos levitas – observado no lugar que ocupam no espaço cúltico – nasce a lógica “quem canta e toca é ministro/a e ministra canções; quem realiza outras atividades de serviço, raramente é assim apresentado e destacado.
Que caminho seguir?
Com base nestes pressupostos, uma proposta que aqui se coloca como contribuição ao desenvolvimento de uma prática musical coerente e comprometida com o Evangelho nas igrejas locais é a necessidade de uma ação pedagógica da parte de lideranças clérigas e leigas. Torna-se fundamental para as igrejas que essas lideranças assumam seu papel docente, educativo para:
Orientação para o sentido do culto e o lugar da música no culto. O que significa cultuar a Deus? O que significa a igreja reunida no templo para celebrar? Se o culto é para Deus e é um serviço, quais são os papéis a serem desempenhados pelo pastor? pelos músicos? pelos demais participantes do culto? Esta orientação deve ser oferecida para toda a igreja;
Orientação para o lugar da música nos diferentes momentos do culto com coerência temática: louvor e ação de graças, confissão, lamentação e dedicação – como a tradição cristã ensina o que é cantar ao Senhor;
Orientação para a ação dos músicos (ministros de música) como serviço e não como protagonistas do que se experimenta no culto;
Orientação para a seleção das músicas a fim de se garantir coerência teológico-doutrinária;
Orientação para o equilíbrio de gêneros: canções gospel + canções da tradição + canções alternativas não-gospel;
Estímulo à produção musical própria da comunidade, que relacione a música à sua realidade;
Estímulo à pesquisa: trazer o que outros grupos, de outra realidade, desconhecidos de nós, têm desenvolvido. Vale lembrar que Charles Wesley enfatizava o culto universal;
Educar para o uso da eletrônica. É instrumento de serviço e não protagonista/condutora de processos. Por exemplo, instrumentos e aparelhagem de som não podem “abafar” as vozes da comunidade;  o canto congregacional deve ser vivido;
Orientação teológico-doutrinária: quem é o Deus que devemos cantar e testemunhar por meio das canções de cantamos? 
As músicas que cantamos expressam nossas alegrias, tristezas, lutas e sonhos? Expressam o desejo de Deus de restaurar a sua Criação? Expressam nosso compromisso com este desejo no serviço que prestamos como mordomos da Criação?
A prática educativa da comunidade certamente será instrumento eficaz para garantir coerência, qualidade e compromisso nos momentos musicais que experimenta, sem desprezar ou desqualificar as novidades, mas sim, como diz o apóstolo Paulo “retendo o que é bom”.

Magali do Nascimento Cunha é leiga metodista, jornalista,
professora da Faculdade de Teologia da Igreja Metodista
no Brasil/Universidade Metodista de São Paulo.

[1] TAME, David. O poder oculto da música. São Paulo: Cultrix, 1984. p. 146-152.
[2] Id.ibid. p. 174.
[3] FISCHER, Ernst. A necessidade da Arte. 9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. p. 215. Esta idéia é também trabalhada por SCHURMANN, Ernest F. A música como linguagem. Uma abordagem histórica. 2. ed. São Paulo: Brasiliense/CNPQ, 1990.
[4] Um outro território. Ensaios sobre a mundialização. São Paulo: Olho Dágua. s.d. p. 121
[5] O termo modernidade é aqui utilizado em sua forma pejorativa, que significa adaptação aos novos tempos, ou “ligeireza, preocupação com a moda, tendência para abandonar-se sem juízo nem inteligência do passado, às impressões do momento”. Lalande, André. Vocabulário Teórico e Crítico da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1996. p. 693. [Verbete: Moderno].
[6] Abordagens sobre esta noção podem ser encontradas em: Mata, Maria Cristina. De la cultura masiva a la cultura mediatica. Dialogos de la comunicación. Lima: Federación Latinoamericana de Facultades de Comunicación y Cultura, n. 56, out. 99. p. 80-91; de Bisbal, Marcelino. Comunicación y cultura: para pensar el massmediatico. Estudios venezoelanos de comunicación.Caracas: Centro Gumilla, n. 92, 4o. trim 95. p. 45-55; e Kellner, Douglas. A cultura da mídia. Estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru: EDUSC, 2001.
[7] Além da Igreja Católica Romana, inclua-se entre os grupos aqui chamados históricos ou tradicionais, as Igrejas Evangélicas originadas da Reforma do século XVI, que se instalaram para no continente em épocas diferentes da história recente, por meio do trabalho missionário ou da imigração. As principais são as igrejas Adventista, Anglicana, Batista, Episcopal, Luterana, Menonita, Metodista,  Valdense, Reformadas (Presbiterianas, Congregacionais, outras) –,
[8] Este trabalho enfatiza este fenômeno no campo das igrejas evangélicas, mas vale registrar que a Igreja Católica Romana experimenta similar processo, muito em virtude do crescimento do movimento carismático em seus arraiais. A escalada dos padres midiáticos e sua produção fonográfica, e a presença maior nos canais de TV UHF, têm sido alvo de vários estudos no campo da comunicação e da sociologia da religião.
[9] Uma análise mais aprofundada deste quadro e das tendências indicadas a seguir pode ser encontrada em CUNHA, Magali do Nascimento. A Explosão Gospel. Um olhar das ciências humanas sobre o cenário evangélico no Brasil. Rio de Janeiro: Mauad/Instituto Misterium, 2007.
[10] WITT, Marcos. Adoremos. Belo Horizonte: Betânia, 2001. p. 36-38, 41.

Filmes com mensagens subliminares


filmes


Existem filmes que , além de efeitos visuais e ficção científica dada ao exagero, passam sempre algumas subtis mensagens com uma pontinha de verdade.
Irei abordar aqui algumas mensagens "escondidas" em filmes, também como alguns sinais de alerta que os filmes tentam passar a respeito do futuro da Humanidade...
Adoro ver filmes, não só como forma de distracção e divertimento, mas também como forma de estimular o pensamento, os filmes ajudam-nos a interpretar sinais e mensagens ocultas que possuem, se estivermos atentos, eles são como quebra-cabeças que nos estimulam a pensar, adoro filmes repletos de filosofias ocultas, estilo Matrix...
Muitos filmes são "avisos" para todos nós... Para repensarmos o nosso futuro.
Ficam aqui algumas dicas para você assistir...

Equilibrium :
equilibrium
O filme está repleto de mensagens de ocultismo.
Filme de 2002, realizador: Kurt wimmer .
Após a temida Terceira Guerra Mundial ter acontecido, nos primeiros anos do século XXI, os sobreviventes resolvem cortar a possibilidade de existência de uma futura guerra que, segundo eles, aniquilaria de vez com todos, acabando com o principal motivo que leva até elas: as emoções. O filme é de ficção mas retrata um pouco como a Nova Ordem Mundial se está instalando no nosso Mundo.
As pessoas injectavam uma droga no pescoço ( prozium ) para serem calmas e sem qualquer tipo de emoção.
Viviam como robots ( sem sentimentos), reparem na semelhança: Hoje em dia as pessoas também vivem “drogadas” com xanax, anti-depressivos, flúor da água canalizada, chemtrails, etc.
No filme, os polícias e os agentes daquela Ordem, vestiam fatos negros, ( alusão aos men in black ?), negro é uma cor negativa, seria um governo das trevas? Aquilo parecia mais um culto, pois os personagens mais importantes dessa ordem eram “sacerdotes” e sacerdote é alguém que dirige um culto.
O sacerdote “Preston” usava um fato idêntico ao dos padres ( e idêntico ao de NEO do Matrix). Não é coincidência.
Essa ordem tinha o nome “Tetragammaton”, não é um nome escolhido ao acaso, trata-se do famoso pentagrama…
tetragammaton
Porém no filme o símbolo dessa seita era a letra “T”, algumas janelas dos seus edifícios eram também em “T” que é a primeira letra da palavra “Tetragammaton” mas é também uma alusão à cruz de Tau usada pelos franciscanos no cristianismo. ( Tau era a letra grega T ).
Em 1215 o Papa Inocêncio III prega um novo símbolo cristão e São Francisco, estando presente nesta reunião, assume o Tau como símbolo da sua Ordem Religiosa: a Ordem dos Frades Menores.
    
Outro símbolo que eles usavam era uma cruz negra dentro de um círculo branco, com fundo vermelho em volta. Essa cruz parece a “cruz celta” mas é uma deformação da suástica Nazi, ELES tentaram disfarçar, mas um bom observador saberá ver o outro lado das coisas. Reparem que: o símbolo nazi tinha a suástica em preto, dentro de um círculo branco e o fundo em redor era vermelho também ( coincidência) ? Eles apenas pegaram nas pontas da “hélice” da cruz e meteram esses traços no centro de cada aresta da cruz.
Em algumas atitudes eles lembram-me a Inquisição, eles queimaram quadros, eles queimaram a esposa de um dos sacerdotes porque ela não tomava a droga calmante
( quem não tomasse droga era considerado um opressor), ora isso lembra-me a Inquisição que queimava livros de espiritualismo e queimava pessoas na fogueira.
No filme eles mostravam que o mundo tinha paz, não havia guerra, nem motins, nem crimes, mas em contrapartida as pessoas viviam sem emoções, sem cultura, sem música, sem arte, sem nenhum tipo de emoção umas pelas outras, sem laços de amizade etc.
Eles obrigavam os cidadãos a se drogar para viverem sem emoções, um mundo sem guerra, sem crimes, sem violência, o que era um contra censo, pois esse governo tinha um exército que matava todos os “opressores” que não tomavam drogas, portanto eles mesmos estavam gerando violência e crime.
É isso que a Nova ordem tenta fazer em nosso mundo actual.
No filme essa terra (ou mundo) tinha nome de Libria ( ou Libra) e os habitantes eram Librianos.. Isso faz-me lembrar o nome do signo balança ( Libra), seria uma alusão ao equilíbrio ( o próprio nome do filme é equilibrium).
No filme há alguns erros, por exemplo: é proibido terem quadros ou objectos de arte que causem emoções, mas porquê?
Se as pessoas tomam aquela droga diária que inibe as emoções, teoricamente eles poderiam olhar para quadros ou objectos de arte e não sentiriam emoção nenhuma ( devido á droga), ou será que a droga não é eficaz?
A casa do sacerdote ( John Preston) tinha uma película branca nas janelas, para ocultar a paisagem do exterior ( impedi-lo de observar a paisagem para não se emocionar? ) porque razão ocultarem as janelas, se as pessoas na rua acabam por ver a mesma paisagem da cidade?
Aos poucos ele foi desistindo de tomar a droga calmante….Foi sentindo emoções, arrependimento..

Isto levou-me a pensar numa coisa :
No nosso mundo actual como é possível os políticos e os illuminatis, e membros de seitas e governo oculto espalharem tanta maldade no mundo e conseguirem dormir de noite sem sentir remorsos ou consciência pesada? Sem sentirem dor, mágoa, sem enlouquecerem e se suicidarem?
Provavelmente eles não têm emoções, ou andam drogados ou são controlados mentalmente.
Continuando o filme, o sacerdote tornou-se resistente, lutando contra o sistema e os soldados da seita.
Ele encontrou os da “Resistência” e lhe incutiram a missão de matar o “Pai” ( o líder da ordem Tetragammaton).
No final ele vai matar o “Pai” do clero, ele leva um fato branco ( passou de negro para branco? Alcançou a iluminação).

Toxic Skies :
toxic skies
Um filme bem interessante , lançado em 2008, que fala sobre Chemtrails, surge uma epidemia e as pessoas não conseguem resistir, nem medicamentos funcionam, porque as pessoas continham no sangue , excesso de metais pesados, bário, alumínio, etc, tudo isso era espalhado na atmosfera, pelos aviões, o que fazia o sistema imunitário das pessoas enfraquecer. Veja o site Oficial AQUI.

Avatar:
avatar
Curiosamente aparecem extraterrestres azuis (humanóides azuis com mais de três metros, os Na´vi, ) Isso não foi mero acaso, devem ter-se inspirado nos greys (que têm um tom cinza azulado ), ou nas divindades azuis do Hinduísmo ( como krishna). Nada foi escolhido ao acaso. O planeta onde os humanos foram é «Pandora», e uma das actrizes nesse filme também participou em antigos filmes «Alien,» ( o realizador é o mesmo, James Cameron, e fez também Titanic ).
 Krishna.
Um dos soldados é clonado e fica num corpo clonado de um extraterrestre Na'vi, para se infiltrar entre os outros. Trailer Aqui,.
Outra similaridade que encontrei entre os et's Na'vi do filme, e os extraterrestres Annunaki do povo Sumério.
Vejam uma escultura dos aliens annunaki mencionados pelos Sumérios :
annunaki
Reparem no formato do nariz, no formato dos olhos, e naquela "coroa" ou "chapéu sagrado" no topo da cabeça.
Agora vejam a imagem da Matriarca dos Na'vi «Mo'At » que era a xamã--sacerdotisa do Clã :
Os Annunaki eram muito mais altos que os humanos, os Na'Vi também eram mais altos que os humanos.
O significado de «Pandora»
Pandora , foi a primeira mulher criada por Zeus, na mitologia Grega, ela tinha uma caixa e quis guardar nela um colar, mas bens materiais destruíam-se, o colar destruiu-se e ela ficou durante muitos anos a sofrer, a caixa era uma maldição, Pandora matou-se aos 36 anos.
A caixa de Pandora é uma expressão muito utilizada quando se quer fazer referência a algo que gera curiosidade, mas que é melhor não ser revelado ou estudado, sob pena de se vir a mostrar algo terrível, que possa fugir de controle. Esta expressão vem do mito grego, que conta sobre a caixa que foi enviada com Pandora a Epimeteu.

Matrix , trilogia :
Os filmes Matrix são interessantes, remetem-nos para a possibilidade de vivermos numa realidade ilusória, uma espécie de holograma. Na verdade não acredito que um mundo invisível criado por máquinas nos rodeie, mas pode tratar-se de um simbolismo, para indicar-nos que vivemos num mundo de ilusões criados por algum governo oculto . No filme podemos ver ainda um velhote de branco ,o grande arquitecto da matrix, o que parece um pouco como o "GADU" grande arquitecto do universo, que a Maçonaria menciona. O Filme tem vários simbolismos ocultos, nomes esotéricos, e filosofias do budismo, gnose, cristianismo, thelema, e outros.
Os agentes, assemelham-se aos famosos man in black ( Homens de negro) .
Dediquei um site a esses temas da Matrix, em: www.vivendonamatrix.com ( Vivendo na Matrix ).
O filme III, retrata um mundo em que máquinas competem com o homem, o que a curto prazo pode tornar-se uma realidade no nosso mundo, visto que a ciência tem criado nano-máquinas, andróides com capacidade de criar outros andróides, com capacidade de aprendizagem ( IA: Inteligência Artificial ) etc...
Ps : Há um filme antigo ( de 1999 ) "The Thirteenth Floor " ( 13º Andar) que fala em universos paralelos... No 13º andar de uma empresa, o visionário Douglas Hall e a sua equipe de cientistas criam uma espécie de portal dimensional para um Universo simulado... Após 6 anos de testes ,o seu assistente viaja (com a Mente ) a outras realidades. Apercebem-se que existe outro mundo sobre este, e que somos simulações num tipo de "computador" ... Mais tarde a experiência corre mal...





Babylon AD :
babylon ad
Dirigido por Mathieu Kassovitz e segue um mercenário que é encarregado de traficar uma jovem da Rússia para o Canadá.
Este acaba por descobrir que a rapariga foi manipulada geneticamente por um vírus letal a toda a humanidade.
Quem acompanhará o actor Vin Diesel na jornada é a actriz Michelle Yeoh, que encarna uma freira que toma conta da rapariga.”
Veja o trailer aqui         Site oficial aqui

Reparei em duas coisas :
A musica utilizada no trailer é a mesma musica do filme “vendetta” ( vingança).
Será mera casualidade?
A tatuagem no pescoço de vin diesel, ( aos 1:34 m, no trailer) , tem um significado.
babylon ad
Talvez a maioria das pessoas não repare, é preciso conhecer um pouco de ocultismo. :)
Aquele símbolo é de um grimório de magia negra... Não estou a inventar nenhuma teoria de conspiração.
Reparem nas seguintes imagens e comparem :
necronomicon
Sigilo do livro dos mortos, “Necronomicon”.( Al azif )
Existem milhares de símbolos de ocultismo, alguns pentáculos satânicos são semelhantes, uma busca no google poderia levar horas e surgiam milhares de símbolos semelhantes e poderia não ser aquele :)
Eu reconheci o símbolo, é do livro necronomicon de h. P. Lovecraft
Embora seja um livro ficcional, o qual inspirou inclusive alguns filmes, o grimorio existe e tem evocações e rituais de goétia ( magia negra, evocações a demónios , invocação dos mortos, etc) que qualquer pessoa mal-intencionada poderá usar para o mal.
O símbolo é uma mistura do pentagrama com outros símbolos, inspirados nas tradições da mesopotâmia e sumérios.
No livro necronomicon constam ainda símbolos diversos, como aquele símbolo satânico que se faz com as mãos “ os cornos” com as mãos, que alguns roqueiros ainda pensam ser o “símbolo da paz”.

O que significa Babylon ? ( Babilónia)
Babilónia foi a capital da antiga Suméria e Acádia , no sul da Mesopotâmia ( hoje no moderno Iraque , localiza-se a aproximadamente 80 km ao sul de Bagdad ).
O nome (Babil ou Babilu em babilônico) significa "Porta de Deus", mas os judeus afirmam que vem do Hebraico Antigo Babel ( ??? ) , que significa "confusão".
Na cultura hebraica e no cristianismo , a Babilónia se tornou um inimigo arquetípico do "povo de Deus".
Várias referências à Babilónia ocorrem na Bíblia . A cidade de Babilónia é tida, biblicamente, como símbolo de soberba e idolatria, conforme relatado pelo apóstolo João no livro do Apocalipse do Novo Testamento .
Muitos costumes nativos dessa cidade inclusive influenciam várias religiões espalhadas pelo mundo como, por exemplo, a imortalidade da alma humana, o mediunismo (falar com os mortos), o uso de imagens na adoração, o uso de encantamentos mágicos para dominar ou expulsar demónios , um grande poder da classe sacerdotal e a utilização de deuses tríades.


Labirinto do Fauno :
«El laberinto del fauno » um filme de Guillermo del Toro. Produzido no México e lançado em 2006.
Em inglês "Pan's labyrinth " .
O filme em um cenário da Guerra Civil Espanhola, narra a história de uma menina, chamada Ofélia, que é levada pela mãe para um acampamento militar onde seu marido um maldoso capitão mantém-se para lutar contra os rebeldes. Atraída por uma fada que entra em seu quarto Ofélia é levada a um labirinto onde vive um fauno.
O Fauno após examiná-la afirma ser ela a princesa desaparecida do reino subterrâneo do qual o labirinto é apenas o portal, para provar isso Ofélia é obrigado a executar três tarefas.
Ela põe então em prática as ordens do fauno.
O filme tem várias coisas de feitiçaria, por exemplo a parte em que a menina coloca uma mandrágora debaixo da cama da mãe grávida, e dá leite á mandrágora ( raiz em forma humana).
Reparem ainda que Fauno, ou Pan, era o deus cornudo dos bosques, protector de rebanhos e pastores, no qual a religião cristã se inspirou para criar o diabo, o famoso ocultista Eliphas Levi também se inspirou nos traços do bode para criar a conhecida imagem de Baphomet, inspirado nos faunos ( personagens da mitologia romana ) ou sátiros, metade homem -metade bodes.
labirinto do fauno
baphomet         Baphomet


28 Weeks later:
28 weeks later
« 28 semanas depois »
Existem imensos ( talvez demasiados) filmes que falam em vírus mortais que dizimam quase toda a humanidade, todos quase imitativos, "resident evil" , doomsday, the Legend, e muitos outros do estilo.
Mas esse tipo de filmes traça um cenário bem provável, principalmente agora que tanto se fala em pandemia da gripe aviaria, H5N1, e outras pragas, o governo oculto certamente tem algumas armas biológicas para o controle populacional...
Neste filme "28 days later" a história é a seguinte: Um vírus poderoso é solto. Transmissível numa gota de sangue e devastador em seguida, o vírus prende os infectados a um estado de fúria assassina. No espaço de 28 dias o país está dominado por completo e um punhado de sobreviventes inicia uma tentativa de salvarem o futuro, mal sabendo que o mortal vírus não é a única coisa que os ameaça.

Nightmare City 2035 :
Nightmare City 2035 :
«Cidade Pesadelo 2035 »
Um filme futurista que traça um cenário para 2035, interessante num aspecto em que mostra a população controlada por um chip, e se removessem o chip da cabeça iriam reparar que tudo em redor era um holograma, a verdadeira cidade era suja, imunda, edifícios velhos, ruas sujas, mas com o chip implantado elas viam uma realidade mais "bonita" uma cidade tranquila e calma, como o governo desejava que elas vissem...
Um grupo de opositores ( considerados rebeldes pelo governo) capturam um dos policiais, e removem o chip dele, então ele passa a ajudá-los na missão de sabotarem a sala de controle do edifício que transmite esse sinal para os chips... Filme lançado em 2007.

The Happenning :
The Happenning
«O Acontecimento » ( The happenning)
Filme lançado em 2008 , o filme tem alguma ficção científica, fala que a natureza estaria a defender-se do seu agressor ( o Homem), em partes do filme eles fogem do "vento" que os persegue levando um tal "vírus" ou gás segregado pela vegetação, essa parte é ficção, pois o vento ou as árvores não poderiam perseguir as pessoas..
Mas o filme tem pontas de verdade em algumas das teorias, baseiam-se numa teoria verdadeira, de Einstein, que dizia que se desaparecessem as abelhas do planeta, a vida terminaria em 4 anos. O filme fala ainda de um facto que aconteceu mesmo na realidade, milhões de abelhas têm desaparecido misteriosamente.
O filme fala ainda noutra verdade : o facto de certas plantas e árvores serem inteligentes e criarem defesas, há certas plantas que segregam um gás das folhas para afugentarem as girafas, há outras plantas que quando atacadas por lagartas segregam um odor que atrai as vespas, que por conseguinte atacam as tais lagartas.
Há filmes assim, misturam ficção científica, um exagerado fim catastrófico, e misturam umas verdades pelo meio :-)
Mas não deixam de ser interessantes, e fazer-nos pensar. Este filme faz-nos pensar que a natureza pode ser mais inteligente do que cremos, e que o Homem tem maltratado a natureza.
Veja aqui uma notícia acerca do misterioso desaparecimento de milhões de abelhas nos EUA.
A teoria de Einstein acerca do desaparecimento de todas as abelhas e as possíveis causas, é : "If the bee disappeared off the surface of the globe then man would only have four years of life left. No more bees, no more pollination, no more plants, no more animals, no more man." .
Se as abelhas desaparecerem da face da Terra, o Homem apenas ficará com quatro anos de vida, não há abelhas não há polinização, polinização, não há plantas, não há animais, não há homem.
Alguns cientistas apontam como causa do desaparecimento de abelhas, as alterações climáticas, outros dizem que podem ser as radiações das grandes antenas de telecomunicações...
O fenómeno ocorrido nos EUA começa também a ocorrer no Brasil, Europa e incluindo Portugal também.

«The Hunger Games » ( jogos da fome, ou : Jogos vorazes )
hunger games
Março de 2012, filme dirigido por Gary Ross. Reparem no pássaro envolvido em chamas, uma alusão à «Fénix ».
O filme "Jogos Vorazes" acontece num futuro distópico, onde as massas pobres e miseráveis vivem sob a tirania de uma elite rica e de alta tecnologia.
Será que o filme está descrevendo o tipo de sociedade elitista que estão tentando estabelecer para a Nova Ordem Mundial?
"Jogos Vorazes" traça um cenário sombrio do mundo futuro, seja de um ponto social, económico ou um ponto de vista político.
Um futuro negro onde uma elite rica se sustenta por de trás de uma população faminta. Será um futuro muito distante? Tendo em conta a situação de crise económica Mundial e níveis de pobreza a aumentar.
 O presidente de "Panem" aborda o povo.
Em "Panem", os conceitos de democracia e liberdade desapareceram da América para serem substituídos por uma ditadura de alta tecnologia com base na vigilância, monitoramento, doutrinação da mídia de massa, opressão policial e uma divisão radical de classes sociais. A grande maioria dos cidadãos de Panem vivem nas condições miseráveis do país e estão constantemente sujeitos a fome, pobreza e doença. Essas difíceis condições de vida são, aparentemente, o resultado de um acontecimento devastador que gerou um completo colapso económico na América do Norte.
Panem é, um estado policial de alta tecnologia governado por uma elite poderosa que busca manter as massas em situação de pobreza e submissão.
O Povo sacrificando-se para a Elite :
 Katniss escolhida como uma 'tributo' do seu distrito.
O governo de "Panem" criou os jogos vorazes a fim de lembrar o povo da "grande traição" que cometeu por ter se envolvido numa rebelião. Como punição pela sua insubordinação, os 12 distritos de Panem devem oferecer ao Capitolio um menino e uma menina entre as idades de 12 e 18 para fazer parte dos  "Jogos Vorazes".
Os adolescentes devem lutar até à morte numa arena ao ar livre num evento do tipo gladiador romano, pois é televisionado em todo o país. As regras dos jogos reflectem o desprezo da elite e total falta de respeito pelas massas.
hunger games

'Tributos' para "Jogos Vorazes" tornam-se propriedade do Estado e são revogados todos os seus direitos.

Os jogos são transmitidos para a nação, sob a forma de um reality show , com os anfitriões de TV que analisam a acção, entrevistam os "tributos" e analisam a sua performance. Os "tributos" são tão doutrinados nessa cultura que eles aceitam as regras do jogo e ficam totalmente dispostos a matar para ganhar esses Jogos.
As massas também participam activamente do evento, torcendo pelos seus representantes distritais, apesar de todo o evento celebrar o seu próprio sacrifício.
Isso reflecte um facto triste mas verdadeiro sobre os meios de comunicação: qualquer tipo de mensagem pode alcançar as pessoas se conseguir captar a sua atenção. Há duas coisas que automaticamente, quase que agarram a nossa atenção: sangue e sexo, os remanescentes dos nossos instintos primitivos.
A violência pura do evento atrai a atenção das massas, que se esquecem de que os Jogos são feitos para ser um lembrete da servidão das pessoas à sua elite.

Dessensibilizar a um Novo Tipo de Violência :

Embora não haja escassez de violência em Hollywood, o filme "Jogos Verozes" cruza uma fronteira que raramente era vista nos filmes: violência por menores de idade e para menores. Nesse filme, vemos crianças com idades entre 12 e 18 esfaqueando-se violentamente, cortando-se, estrangulando, atirando e partindo o pescoço de outras crianças : cenas que raramente eram vistas em filmes de Hollywood. Embora seja certamente um caminho para o filme capturar a atenção do público-alvo do filme (que passa a ser adolescentes com idades entre 12 a 18) "Jogos Verozes" traz à tona uma nova forma de violência que antes era muito perturbadora para ser retratada no cinema .


Battleship :
battleship
Alex Hopper (Taylor Kitsch) é um oficial naval do navio USS John Paul Jones, comandado pelo almirante Shane (Liam Neeson). Alex é noivo de Sam (Brooklyn Decker), filha de Shane, apesar de não ser bem visto por ele. Já em alto mar, eles precisam unir forças com a tripulação do navio USS Samson, comandado pelo irmão mais velho de Alex, Stone (Alexander Skarsgaard), ao encontrar uma força alienígena desconhecida, que ameaça a existência da humanidade. Um grupo de cientistas, comandados por Cal Zapata (Hamish Linklater), e de especialistas em armas, como Cora Raikers (Rihanna), também compõem a equipe. Acompanhando tanto o lado dos humanos quanto o lado dos alienígenas,   Battleship   apresenta a intensa disputa pelo controle da Terra. Trailer Aqui .
Vi o Filme battleship e tem coisas interessantes, os extraterrestres tinham olhos de réptil e usavam uma armadura e um capacete que protege dos raios solares.
     olho reptiliano.
Parece que eles gostam de promover o conceito de et's répteis. A antiga série «V . Batalha final » foi das primeiras a divulgar esse conceito :
v batalha final

Eram também mostradas imagens dos noticiários do mundo inteiro, dizendo que surgiu o caos social, devido ao pânico de uma invasão extraterrestre, alguns governos instauraram a lei Marcial.
Surgiram ainda imagens de Obama a falar do incidente do ovni no Havai, e que iriam “usar todos os recursos disponíveis”, será que este filme nos mostra um possível cenário do que poderia ocorrer em caso de invasão alienígena?

Procurando um amigo(a) para o fim-do-Mundo :
No Verão de 2012 estreia o filme« Seeking a Friend for the End of the World » que é uma comédia com Steve Carell, Keira Knightley .
O Filme é uma comédia mas aborda uma questão interessante, vai muito mais além do que comédia. O filme mostra como os humanos iriam comportar-se caso soubessem que o mundo iria acabar ( no filme é com um asteróide Melinda que se aproxima da Terra). Alguns apenas pensam em divertir-se, conhecer moças, curtir a vida, fazer festas. Outros simplesmente começam a vandalizar as ruas e a roubar lojas.
Hollywood produz este tipo de filmes para quê? Para estudar a reacção das pessoas, todas as pessoas que vêem o filme vão pensar «O que faria eu se soubesse que o mundo iria terminar ?». Cada um de nós iria fazer uma coisa diferente, pois todos somos diferentes.
Os criminosos certamente iriam matar ou violar pessoas, destruir casas, roubar lojas, iriam divertir-se ao jeito deles, nos últimos dias de vida. Iria ser o caos.
Certamente os GOVERNOS , ou a própria NASA nunca irão avisar a Humanidade se o mundo estiver ameaçado, porque isso iria gerar o caos global.
Suicídios colectivos , vandalismo, tudo.
Talvez seja essa a mensagem do filme. A ELITE nunca irá dizer-nos se a Terra estiver mesmo em perigo, porque isso só iria gerar o caos. E ELES não querem o caos, eles querem Controle.